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Pelo segundo mês consecutivo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Capital apresentou deflação. O percentual negativo de março foi de 0,06%, segundo pesquisa mensal realizada pelo Instituto Técnico de Administração e Gerência (Itag/Udesc) e divulgado pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) nesta quinta-feira (2/4). “Assim como em fevereiro, o recuo de março é conseqüência da redução de 0,25% identificada no grupo alimentação”, explica Hercílio Fernandes Neto, coordenador do estudo. Já os produtos não alimentares e os serviços públicos tiveram alta de 0,94% e 0,21%, respectivamente.
No grupo alimentação, os maiores recuos ocorreram nos preços dos produtos de elaboração primária – carne suína (-10,18), carne moída de primeira (-7,06%) e costela bovina (-5,37%) – e nos hortifrutigranjeiros – feijão preto (-25,68%), chuchu (-16,75%) e limão (-16,36%). Nos produtos não alimentares, as maiores altas foram nos preços dos cigarros (7,34%) e nos eletrodomésticos (2,42%), enquanto que nos serviços públicos o destaque fica por conta do reajuste, pela Casan, da tarifa de água e esgoto (9,77%).
O IPC reflete a variação de preços incidentes sobre os orçamentos de famílias com rendimentos de um a 20 salários mínimos, e foi calculado com base na comparação de preços de 319 itens, coletado no período compreendido entre os dias 2 e 28 de março.