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A Expofloripa 2009, feira de produtos e serviços organizada pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), será lançada nesta quinta-feira (dia 20), em um happy hour para patrocinadores e clientes, no Absoluto Bar, na Capital. A feira acontece de 4 a 6 de novembro dentro da programação do Congresso Empresarial Catarinense, numa parceria da ACIF com a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc).

Cerca de 50 expositores são esperados para esta edição do evento, dentre eles empresas prestadoras de serviço, consultorias, empresas de base tecnológica e com foco em sustentabilidade. “Queremos integrar diferentes atividades econômicas e promover negócios”, afirma Éwerson Luis Wiethorn, coordenador do Núcleo de Soluções Empresariais (Nuse) da ACIF, responsável pelo evento.

Este ano a feira foi rebatizada para Expofloripa (em 2008 era chamada de Feira de Soluções Empresariais) numa estratégia de maior identificação com as empresas da Capital. “A ACIF quer que a feira seja reconhecida como o principal evento empresarial da cidade”, diz Sandro Yuri Pinheiro, diretor de Projetos Especiais da ACIF. Segundo ele, o expositor da Expofloripa terá a chance de oferecer seus produtos e serviços em um ambiente voltado à interação e ao desenvolvimento do relacionamento empresarial.

A Justiça deve analisar nesta quinta-feira a liminar que retirou o prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PMDB), do inquérito da Operação Moeda Verde, deflagrada em maio de 2007 pela Polícia Federal (PF). Também serão decididos quais tribunais vão julgar os supostos crimes ambientais apurados durante a investigação. A delegada Julia Vergara, que coordenou o trabalho, indiciou 54 pessoas. Todas estão em liberdade. Dário Berger estava entre os indiciados, mas uma liminar do desembargador Luiz Fernando Wowk Penteado, no dia 8 de fevereiro de 2008, retirou o nome dele do inquérito. O advogado do prefeito de Florianópolis, Péricles Prade, disse que vai aguardar a decisão dos seis desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, que analisam o caso. Se o cliente for incluído na Moeda Verde, ele prefere um julgamento na Justiça catarinense. A possibilidade da Moeda Verde permanecer em Porto Alegre existe justamente por causa de Dário Berger. Por ser prefeito, ele tem direito a foro privilegiado. Nesta quinta-feira, será discutido se o processo volta para Santa Catarina. Um parecer do Ministério Público Federal, no dia 17 de dezembro de 2008, sugeriu o retorno ao Estado com divisão dos supostos crimes. A vara federal analisaria as questões ambientais; e a estadual, os delitos contra administração pública. O advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho declarou que, independente do resultado, quer a solução o mais rápido possível para que os suspeitos possam se defender. Ele lembrou que as pessoas foram expostas e, até hoje, não há acusação. A sessão do TRF4 começa às 13h30min, e a Moeda Verde deverá ser o primeiro item da pauta. A maior possibilidade é de julgamento fechado por causa da leitura de trechos de interceptações telefônicas protegidas por sigilo.

A contragosto, o Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf) acatou a decisão da Justiça que considerou irregular as mudanças no sistema de estacionamento Zona Azul na Capital. Desde terça-feira, a Guarda Municipal está supervisionando e autenticando as notificações dos infratores. Pela liminar concedida pelo juiz Luiz Antonio Zanini Fornerolli, os funcionários da Zona Azul não podem mais aplicar as multas. A função cabe apenas a agentes de trânsito, segundo entendimento do Ministério Público Estadual, que entrou com o pedido na Justiça. O novo sistema começou a funcionar em 15 de julho. O motorista que recebe advertência em papel de cor amarela tem até 72 horas para regularizar a situação. Ou seja, pagamento de taxa administrativa no valor de R$ 10 e recebimento de talão com 10 folhas de Zona Azul. – Quando mudamos o sistema, nossa intenção era atingir os motoristas infratores. Não queremos aplicar multas, mas educar os cidadãos. Por isso, cobramos a taxa e entregamos um talão inteirinho – informou o presidente do Ipuf, Átila Rocha. Caso o motorista não regularize sua situação, a notificação é encaminhada ao agente de trânsito, que aplica a multa mesmo sem verificar a irregularidade no local. Antes, o motorista não tinha prazo de 72 horas para regularizações. Segundo Rocha, cerca de 22 mil veículos param nos estacionamentos rotativos da Zona Azul por dia. Desses, menos de 1% são notificados por falta de cartão. O Ipuf afirmou, em nota oficial, que vai recorrer da decisão da Justiça. – Liminar da Justiça não se discute, se cumpre. Mas queremos reverter a situação – afirmou Rocha. O cartões atuais de Zona Azul vão ser substituídos pelo sistema estilo raspadinha. O motorista compra um talão e faz apenas uma raspagem para marcar os detalhes do estacionamento, como dia e horário. Segundo o presidente do Ipuf, a mudança vai evitar fraudes, melhorar o controle, além de ser mais prática para os motoristas. A previsão da substituição é de 15 dias.

(Geral – Diário Catarinense)

Empreendedor à espera de site

Os empreendedores individuais de SC que querem formalizar seus negócios dentro da nova lei do microempreendedor individual (EI) terão que esperar mais alguns dias até que o Ministério do Desenvolvimento libere o site www.portaldoempreendedor.gov.br para abrirem seus negócios. Em reunião, ontem, com o ministro da Previdência, José Pimentel, o deputado federal Cláudio Vignatti, presidente da Frente Parlamentar Mista de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, obteve a informação de que o serviço deverá ser aberto até o final deste mês para SC. O software que faz os registros foi aberto apenas para o Distrito Federal, São Paulo, Minas e Rio. Foram formalizados até terça, nesses estados, 12.669 negócios e 40.118 fizeram reserva. Vignatti cobrou rapidez na inclusão de SC, que conta com 204.413 autônomos com renda de até 36 mil. Ele também sugeriu reunião nacional com representantes dos estados para discutir aspectos técnicos da implantação da lei.

(Coluna Estela Benetti – Diário Catarinense)

Pequenas empresas

O tão criticado limite para o enquadramento de micro e pequenas empresas no Simples poderá mudar no ano que vem. O deputado Cláudio Vignatti apresentou, ontem, projeto de lei para aumentar de R$ 2,4 milhões para R$ 3 milhões o limite de faturamento para pequenas empresas serem enquadradas no Simples. Alteração com a mesma base percentual será feita aos demais níveis de empresas, até a micro, que hoje pode faturar, no máximo, R$ 240 mil. A proposta precisa ser avaliada pela Receita Federal e Confaz. Na foto, o secretário executivo do Simples Nacional, Silas Santiago; o ministro da Previdência, José Pimentel; Vignatti; o presidente da Federação Nacional das Empresas Contábeis, Valdir Pietrobon; e o executivo do Sebrae Bruno Quick.

(Coluna Estela Benetti – Diário Catarinense)

Em alta

Os investimentos do mercado publicitário em empresas de mídia no Estado cresceram 12,3% no ano passado. É isto que aponta pesquisa do Instituto Mapa a entidades do setor – Acaert, Adi, Adjori, Sinapro, Abap e Sindejor – que será divulgada hoje, na Capital. O levantamento, feito com 211 empresas, que respondem por 79% do faturamento estimado, revelou, ainda, que 72% esperam faturar mais este ano.

(Coluna Estela Benetti – Diário Catarinense)