Hotéis da Capital estão sem vagas
Os hotéis próximos ao CentroSul, onde ocorre a Futurecom, comemoram o
resultado antes mesmo da abertura da feira, que ocorreu ontem à noite. Eles
estão com lotação máxima até a quinta-feira. Em alguns estabelecimentos, 80%
das vagas foram reservadas já no final do evento de 2006 e a expectativa é
de que o volume de pedidos para o próximo ano também siga esta tendência.
Esse é o caso do InterCity. O gerente geral, Cincinato Lui, disse que o
hotel sobrevive basicamente do turista de negócios e que tem ocupação
estável durante o ano todo.
– De março a novembro, nossos clientes são exclusivamente homens e
mulheres que vêm à Capital para congressos ou seminários.
No Sofitel, há mais de um mês também não há mais vagas pelo menos até o
final da Futurecom, na próxima quinta-feira.
– Ainda recebemos muitos telefonemas de pessoas procurando vagas para
participar da Futurecom, mas infelizmente não temos mais disponibilidade –
informou a chefe de recepção e reservas do hotel, Laryssa Teles.
Além de hospedar os participantes, o Sofitel também oferece as salas de
reuniões para as empresas que participam do evento realizarem suas
programações paralelas.
Ocupação de 70% no Norte da Ilha
Uma pesquisa do Florianópolis Convention Bureau mostrou que, nos
estabelecimentos do Centro da cidade, a ocupação é de 100% e, no Norte da
Ilha de Santa Catarina, de 70%, em função do congresso tecnológico que
acontece até quinta-feira.
Segundo o vice-presidente da entidade, Luciano Pereira Oliveira, o turista
de negócios deixa na cidade uma média de R$ 240 por dia. Como a média de
duração dos encontros, seminários e congressos é de três dias, um único
participante deixa, no local, cerca de R$ 720 diariamente. Oliveira destacou
que Florianópolis vem ganhando destaque nessa área em relação a outros
destinos.
Somente no último mês, mais cinco eventos de grande porte foram atraídos
para Florianópolis pelo Convention. – Temos disputado com vários destinos
sólidos nesse segmento e temos registrado bons resultados. Isso porque aqui
nós temos um diferencial competitivo que é a parte da natureza, das praias.
(Economia Diário Catarinense)
Aposta no Dia das Crianças
O Dia das Crianças deve ser de boas vendas para os comerciantes de
Florianópolis.
Segundo levantamento da Federação do Comércio de SC (Fecomércio), 81,9%
dos empresários esperam vendas melhores que as do ano passado, 16,2% vendas
iguais e apenas 1,9% acredita que venderá menos. O otimismo é maior do que o
registrado ano passado, quando 50% esperavam boas vendas.
Além de vender bem, os comerciantes esperam um incremento maior. Para
34,30%, as vendas serão até 20% maiores. Um percentual de 33,3% fala em
vendas na faixa entre 20% e 30% superiores.
Em relação às formas de pagamento, 50,5% estimam que as vendas se darão
através de cartão, 17,1% falam em compras a prazo ou através do cheque
pré-datado, 16,2% dos entrevistados esperam receber por meio de crediário e
12,4% prevêem vendas à vista.
O ticket médio deverá chegar a R$ 109,30. Caso esse valor de desembolso se
confirme, será maior do que o registrado no Dia dos Pais (R$ 83,51) e mesmo
no Dia das Mães (R$ 101,23) deste ano.
Segundo Antônio Edmundo Pacheco, presidente da Fecomércio, a expectativa
do empresariado está associada à popularização e acesso do cartão de
crédito.
(Economia/DC)
Indústria quer mais apoio de parlamentares
As federações de indústrias dos três estados do Sul realizam amanhã uma
reunião com a bancada parlamentar da região na sede da Confederação Nacional
da Indústria (CNI), em Brasília.
No café da manhã de trabalho do Fórum Industrial-Parlamentar Sul, que
reúne Fiesc (SC), Fiep (PR), Fiergs (RS), e os parlamentares dos três
estados, estarão em pauta relevantes assuntos para a indústria.
Entre eles, a importância econômica da Região Sul, execução do Orçamento
Geral da União (OGU) 2006-2007, acompanhamento das obras do PAC, análise e
definição de ações para o Projeto de Lei Orçamentária 2008 para
infra-estrutura de transportes, obras de geração de energia, ressarcimento
dos créditos fiscais de ICMS acumulados em razão de exportação e prorrogação
da CPMF.
Além de mostrar balanço da execução dos orçamentos em curso, as federações
de indústrias pretendem sensibilizar os deputados e senadores para a
apresentação de emendas com vistas ao PLO 2008.
Questão energética estará em debate
A indústria também mostrará o panorama dos investimentos em geração de
energia elétrica no Sul que enfrentam dificuldades em virtude de problemas
ambientais.
– O papel dos parlamentares é fundamental para que os investimentos em
infra-estrutura saiam do papel. Isso inclui não só o segmento de
transportes, mas também a questão energética. Além disso, o Sul, pelo seu
perfil exportador, enfrenta mais problemas com as dificuldades na liberação
de créditos de ICMS às empresas que vendem ao mercado internacional – diz o
presidente da Fiesc, Alcantaro Corrêa.
(Diário Catarinense)
Misantropia
"Prezado Cacau, lendo na sua coluna de sábado, 29, sobre a jornalista
Clementina Pinto da Silva, que usou a palavra celeuma e a pergunta como
entender os cidadãos desta cidade, no espaço do leitor, ela deveria deixar
de lamúrias e, se possível, ler sua coluna do dia 23/12/2006 (Ai de Ti,
Floripa! e Lembranças) e a crônica recente do jornalista Sérgio da Costa
Ramos (Flori-emoções), na edição também de sábado. E então certamente
entenderia os cidadãos desta cidade e a opção e permanência dela ainda por
aqui, não acha? Um abraço, Elaine Andreatta."
Essa é uma turma que não quer entender nada, que se diverte vendo o circo
pegar fogo. Com o Parque de Coqueiros, que meia dúzia da pseudo-elite queria
privatizar, foi a mesma coisa. Agora, com o fechamento dos bares da Lagoa da
Conceição, inviabilizando nossa maior atração noturna, com o poder público
intervindo na hora errada naquilo que deu certo, a situação se repete: o DC
já publicou duas cartas com o mesmo foco: achar, maldosa e equivocadamente,
que estou defendendo empreendimentos irregulares. Coisa nenhuma. Estou
defendendo é a minha cidade, a sua vocação, o direito ao trabalho. Os donos
desses bares nem são nativos, são gaúchos, paranaenses e paulistas na
maioria. Mas que merecem respeito.
Ali, na Lagoa, o que se tentou fazer com os pequenos bares do centrinho
(só do centrinho?) foi uma caça às bruxas, tanto que o prefeito Dário
Berger, os vereadores e até o Ministério Público se empenham na mesma
missão, que é resolver o caso. Enquanto isso, todos os bares estão abertos.
Prevaleceu o bom senso. Pois não é que tem gente reclamando? Deve ser os
barões da construção civil, que querem expulsar os pequenos para tomarem
conta, aos poucos, da nobríssima área, ou então aquela turma que ninguém
sabe de onde é que quer ver a nossa procurada e elogiada cidade se
transformar logo num grande cemitério. Era a turma do parque. O problema
deles sou eu.
(Cacau Menezes)
CALÇADÃO – Tá ficando uma beleza o calçadão que a prefeitura está fazendo
no Mercado Público, onde hoje os comerciantes estacionam seus carros. Com
mesinhas na rua e florido, lugar ficará bem mais agradável.
(Cacau Menezes)
Tributária visa à simplificação
A proposta de reforma tributária que o governo federal deverá enviar em
breve ao Congresso e espera aprovar no primeiro semestre de 2008 visa,
principalmente, à simplificação do ICMS em nível estadual e à simplificação
dos tributos federais. A explicação é do secretário-executivo do Ministério
da Fazenda, Nelson Machado, que também é ex-ministro da Previdência e
assumiu, sexta-feira, a presidência do Confaz, o Conselho Nacional de
Administração Fazendária.
Pela proposta do governo, o ICMS será substituído pelo Imposto sobre Valor
Agregado estadual (IVA) e deverá ser recolhido no destino, não mais na
origem, como ocorre hoje. Impostos federais, como IPI, PIS, Cofins e Cide
serão substituídos pelo IVA federal. Além disso, será criado um novo imposto
municipal.
Conforme Nelson Machado, a mudança do IVA estadual, com arrecadação no
destino, visa ao fim da guerra fiscal entre estados. Ele afirma, também, que
a convalidação de benefícios fiscais concedidos por estados continuará sendo
discutida no âmbito do Confaz. Para eliminar a guerra fiscal, o governo
prometeu um fundo que incentivará investimentos em regiões mais pobres.
Negociação
Cinco "mesas" de entendimentos trabalhistas foram propostas ao ministro do
Trabalho, Carlos Lupi, ontem, pelo presidente da Câmara de Relações
Trabalhistas da Fiesc, Durval Marcatto.
Para a Fiesc, devem ser mais discutidos a contratação de portadores de
necessidades especiais, terceirização de trabalho, trabalho temporário,
menor aprendiz e o intervalo para refeições.
O ministro fez vários contatos, ontem, com autoridades da área trabalhista
no Estado.
Carga menor
A proposta de reforma tributária sem redução da carga não está em sintonia
com as expectativas do setor privado.
Em palestra ontem, na Fiesc, o economista da CNI, Flávio Castelo Branco,
disse que a redução da carga tributária é a reivindicação número um da
indústria nacional há 10 anos.
Para mostrar que carga menor arrecada mais, citou o exemplo de SP, que
reduziu de 25% para 12% a alíquota do álcool e a arrecadação subiu 7%.
(Estela Benetti/DC)
Consenso político
A colunista da Globonews Cristiana Lobo, no mesmo evento da Fiesc, afirmou
que a reforma tributária pode sair desta vez porque não há restrições
importantes.
O governador de SP, José Serra, que teria maior influência, não se opôs
até agora. O deputado de SC, Carlito Merss, se dispôs a ser relator da
reforma, mas o governo pode optar por Antonio Palocci.
(Estela Benetti/DC)
PRAZO – Empresas interessadas em investir no novo parque tecnológico, de
criatividade e serviços, do Norte da Ilha de SC, o Sapiens Parque, devem
apresentar proposta até amanhã. (DC)
Marcílio volta e ataca opositores
Vereador reassume 90 dias após ter o mandato cassado
Exatamente 90 dias depois de ter o mandato cassado sob acusação de quebra
de decoro parlamentar por suposto envolvimento na Operação Moeda Verde, o
vereador Marcílio Ávila (PMDB) foi reconduzido ao cargo, ontem à noite, em
meio a festa de correligionários e ataques a adversários na Câmara da
Capital.
Acompanhado dos advogados Péricles Prade e Nelson Nappi, Ávila chegou à
Câmara pouco depois das 18h. Em mãos, trazia intimação assinada pela juíza
Rosane Portella Wolff, ordenando a imediata restituição de seu cargo, e um
discurso de cinco páginas.
Após cumprimentar funcionários, seguiu direto para a sala do presidente
Ptolomeu Bittencourt Júnior (DEM), no 11º andar. Depois de cerca de meia
hora de reunião, desceu até o plenário, onde havia uma sessão solene para
entrega da medalha Herbert de Souza, em homenagem a pessoas que trabalham em
prol de crianças e adolescentes.
Ptolomeu não presidiu a sessão, ficando os trabalhos a cargo do vice, Jair
Miotto (PTB). Às 19h05min, Ávila foi declarado empossado no cargo de
vereador. Sob os aplausos do público presente nas galerias, o ex-presidente
da Câmara foi até a tribuna e disse, entre outras coisas, que faltava "honra
a muitos vereadores".
Como não podia ler o discurso completo, já que a sessão era solene, e não
ordinária, Ávila foi para a rampa de acesso ao plenário. Dali, com um
megafone, leu as cinco páginas que trazia consigo para o público que o
assistia da Rua Anita Garibaldi.
Começou dizendo que não voltava com raiva, mas "com forte mágoa". Em
seguida, partiu para uma série de ataques contra a vereadora Ângela Albino
(PCdoB), relatora do seu pedido de cassação.
Denúncias serão comprovadas hoje, garante Marcílio Ávila
Já o vereador licenciado Alexandre Filomeno Fontes (PP), um dos maiores
defensores de sua cassação, foi acusado de supostas irregularidades no uso
de verbas da Federação Catarinense de Surfe (Fecasurf), entidade que
preside.
– Amanhã (hoje), às 14h30min, vou apresentar à imprensa e ao Ministério
Público as provas de todas as irregularidades – prometeu Ávila.
O vereador foi reconduzido ao cargo por força de uma decisão tomada no
final da tarde de sexta-feira pelo juiz Domingos Paludo, da Vara da Fazenda
Pública da Capital, que anulou a cassação aprovada pela Câmara no dia 3 de
julho, por 11 votos a quatro.
Os advogados de Ávila alegaram que o julgamento não foi comunicado dentro
do prazo legal e que a Mesa Diretora não poderia participar da votação. O
jurista Péricles Prade afirmou que a decisão não significa interferência do
Poder Judiciário no Legislativo.
– A Justiça não interferiu em nada, apenas promoveu a correção das
flagrantes ilegalidades deste processo – ressaltou Prade.
(Diário Catarinense)
Cabo rompido deixa 4 bairros sem luz
O rompimento de um cabo na subestação do Roçado deixou sem energia
elétrica ontem à tarde os bairros Kobrasol e Campinas, em São José, e a Rua
Gerôncio Thives, que liga Florianópolis a São José. O corte no fornecimento
de energia elétrica começou às 17h e durou cerca de uma hora e meia. O
gerente da Regional Florianópolis, Luis Carlos Facco, disse que para
segurança dos funcionários foi preciso desligar o sistema enquanto o
conserto do sistema era realizado.
(DC)
CPMF
Achei genial a Fiesc fixar cartaz destacando o nome dos deputados que
apoiaram a aprovação da CPMF. Assim ficou mais fácil memorizar o nome dos
mesmos. Aproveito a ocasião para dar os parabéns a todos eles, pois não
deixaram se intimidar e votaram a favor daqueles para os quais se destinam
os recursos arrecadados, ou seja, os mais necessitados e que são a grande
maioria da população. De nada adiantou a campanha milionária que buscou
influenciar o eleitorado para apoiar o fim do mais eficaz instrumento contra
a sonegação de recursos tão necessários aos programas sociais e que tornam
um pouco menor a enorme distância entre ricos e pobres neste país.
Renato Tadeu Scoz
Aposentado – Florianópolis (Diário do Leitor)
CPMF
Mais que impressionante, revoltante a cooptação de pessoas pelo governo
atual. Os políticos se deixam comprar por quaisquer 30 moedas. Daí a
importância da manutenção da CPMF como fonte da corrupção. Já os inimigos
leigos se deixam facilmente envolver por incenso e mirra. Aceitam com a
maior desfaçatez cargos importantes em troca de seu silêncio obsequioso.
Geraldo Siffert Junior
Médico – Por e-mail (Diário do Leitor)
Pontes
Todos os dias, imensas filas de carros congestionam a Ponte Pedro Ivo
Campos e o acesso à Avenida Beira-Mar Norte. A razão? Uma sinaleira. Até
quando milhares de motoristas vão ter que penar para que os governantes
façam algo? Um elevado, por exemplo. O dinheiro empregado na propaganda do
elevado do Iracorubi poderia servir, pelo menos, para a elaboração de um
projeto que solucionasse esse gravíssimo problema de fluxo de veículos.
Altamiro Preis
Florianópolis (Diário do leitor)
Catadores buscam matéria prima
Desafio de trabalhadores hoje é aumentar quantidade de produtos
recicláveis
Florianópolis só não tem mais catadores e recicladores em atividade por
falta de material. A cidade conta com três associações organizadas. Outras
quatro estão se formando, mas não há ainda matéria prima o suficiente para
sustentar grandes estruturas.
Triagem
"As pessoas continuam esquecendo de separar o lixo em casa", alerta
organizadora de encontro
"Por enquanto, o pessoal fica trabalhando em casas. Quando começar a
chegar mais material para eles selecionarem vai dar para construir um galpão
e formar as associações", disse Thyrza Pires, que ajudou a organizar o
Encontro Regional de Catadores da Grande Florianópolis, realizado
recentemente na Univali.
O grande desafio para aumentar a quantidade de material reciclado continua
sendo a conscientização. Em 1999, 200 toneladas de lixo por mês eram
reaprovietadas. Hoje, o número está menor: 180 toneladas. Mas tem potencial
para dobrar. Cerca de 30% de tudo o que vai para o aterro sanitário de
Biguaçu poderia ser encaminhados para as usinas de reciclagem. "Só que as
pessoas continuam esquecendo de separar o lixo em casa. Colocam orgânico e
não-orgânico juntos. E muita coisa acaba sendo desperdiçada".
Os números divulgados são os oficiais, pesados diariamente. Estima-se que
outras 800 toneladas sejam coletadas nas ruas, só que o destino delas é
incerto.
O desperdício prejudica o meio ambiente e ajuda no aquecimento global. Os
gases liberado durante a decomposição vão para a atmosfera e contribuem para
o efeito estufa. Mas quando a população faz a sua parte, o lixo volta a ser
útil. Isopor vira isopor. Plástico vira mangueira e pneu vira asfalto. E
mais: vira dinheiro.
"Quem trabalha nas ruas, se conseguir produzir muito, pode chegar a
faturar até R$ 1 mil por mês. Já o pessoal da triagem ganha, em média, R$
500,00", falou Dorival R. dos Santos, representan-te do Movimento Nacional
de Recicladores (MNRC), que também estava no encontro. O dinheiro vem com a
venda do material prensado para empresas de reciclagem e gera bons frutos,
desde que seja bem administrado.
Nova alternativa de renda vem do lixo
"Não sou catadora. Sou recicladora". A frase, de Aparecida de Assis
Boeira, pode parecer, a primeira vista, uma simples mudança de palavras. Mas
significa mais do que isso. Representa o peso sócio-ambiental de uma
profissão que carece de reconhecimento e incentivo.
Aparecida tem 41 anos. Veio de Lages para Florianópolis e começou a
trabalhar com reciclagem há cerca de três anos. Antes, trabalhava como
doméstica. Uma vizinha foi quem mostrou para ela uma nova alternativa de
renda, que estava no lixo. "A renda desse trabalho é muito importante para a
minha família. Compro roupas, calçados. Não faz muito tempo que consegui uma
televisão nova", falou Aparecida que é casada e tem três filhos.
> Ela trabalha no galpão do Itacorubi da Associação dos Recicladores
Esperança (Aresp). Seleciona o que pode ou o que não pode ser reciclado. Mas
vai além disso. Aparecida assumiu o cargo de vice-tesoureira da associação.
Faz parte do movimento que tenta fortalecer os profissionais e busca mais
estrutura para o trabalho. "Comecei na reciclagem sem fazer curso nenhum. O
pessoal que está há mais tempo vai ajudando os novos. A aula era no
boca-a-boca", lembra.
Saiba mais
Quanto vale um quilo de lixo
> Lata de ferro R$ 0,22
> Lata de alumínio R$ 3,00
> Papelão R$ 0,37
> Sacola plástica R$ 0,40
> Garrafa Pet R$ 1,00
>
O que é reciclável:
> Papel
> Papelão
> Produtos de plástico
> Produtos de alumínio e ferro
> Isopor
> Vidros
> Fios e cabos (elétricos)
> Informações sobre dias e horários da coleta seletiva
> Florianópolis (Comcap) pelo telefone: 3338-3031
> São José, Palhoça e Garopaba pelo telefone: 3283-4838 ou 3283-5863
Serviço de reciclagem envolve família inteira
> Outra mulher, desta vez Aparecida Maria da Silva, que trabalha com
reciclagem há 12 anos. Também fica na triagem. E é a presidente da
Associação de São José. Trabalha num galpão próximo de sua casa onde
coordenada um grupo que, em alguns meses do ano, abriga 40 pessoas para
separar o material. Com o dinheiro que vem do lixo, Aparecida Maria ajudou a
formar uma família. "No início era mais fácil. Tinha menos concorrência. Na
época fiz uma casa com o dinheiro que ganhava", disse.
> Toda a família de Aparecida, um marido e três filhas, trabalham hoje com a
reciclagem. Tudo começou com dificuldades financeiras e de saúde. A mãe dela
estava doente. "Trabalhava como faxineira. Tinha horário para sair e entrar.
Procurei uma alternativa que me desse mais liberdade. Em alguns dias tinha
que ficar cuidado da mãe", explicou.
> O início foi nas ruas. A maioria do material coletado era formado pelas
latinhas que as pessoas deixavam jogadas nas ruas. Trabalho pesado. "Naquela
época eu andava muito. Girava por essa região toda (São José). Mas
financeiramente não faz muita diferença entre trabalhar na rua ou na
triagem", falou.
Universidade auxilia na elaboração de projeto
No galpão de São José, coordenado por Aparecida Maria da Silva, técnicos
da Univali ajudaram a montar uma planilha de custo. Toda a despesa é lançada
semanalmente e ajuda no controle das finanças.
> Além disso, os técnicos mudaram o layout interno. Isso melhorou a
logística e aumentou o rendimento do traba-lho. A Univali também ajudou ao
desenvolver um projeto junto ao CNPQ. A instituição federal gostou da idéia
e conseguiu uma prensa para o galpão, o que resultou em lucros maiores.
> Os catadores, agora, buscam melhores condições de trabalho. Em
Florianópolis, eles tentam conseguir junto à Prefeitura o kit de
equipamentos básicos. Luvas e botas, além da capa de chuva e do colete de
sinalização costumam ser caros.
> Uma luva que dura 20 dias, por exemplo, chega a custar R$ 16,00. "O grande
avanço é que todos agora já perceberam a importância do uso do equipamento.
Isso é bom para a saúde deles", falou Thyrza.
(AN Capital)
Memória
As imagens para o documentário sobre Martinho de Haro (1907-1985)
começaram a ser captadas no final de semana. O diretor Chico Pereira gravou
cenas noturnas no Mercado Público, prédio da antiga Alfândega e arredores da
rua Conselheiro Mafra, no centro da Capital. A estréia do filme deve ocorrer
até 11 de novembro, quando ocorre o aniversário de cem anos do artista. Na
foto, aparece Martin Afonso, filho de Martinho de Haro.
(Anexo – A Notícia)
Governo encaminha o Orçamento 2008 para Assembléia Legislativa
O governo do Estado encaminhou na última sexta-feira, 28, o Projeto de Lei
do Orçamento 2008 para a Assembléia Legislativa, cumprindo os prazos
previstos. O orçamento deverá agora ser analisado e aprovado pelos deputados
estaduais.
O Orçamento 2008 foi elaborado pela Secretaria de Estado do Planejamento,
tomando como base uma receita estimada e despesa prevista no valor total de
R$ 10.688.246,050,00, incluindo as administrações direta e indireta. A
Receita Corrente Líquida, definida pela Lei de Responsabilidade Fiscal,
ficou no valor de R$ 9.713.535.677,00, incluídas aí receitas vinculadas,
como convênios e receitas de taxas e serviços, entre outras.
A Receita Líquida Disponível, definida pelo Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO), ficou no valor de R$ 7 bilhões e 500 milhões. Esta
Receita distribui os percentuais dos poderes e quanto o Estado tem
disponível para pagamento de folha de pessoal, manutenção, pagamento da
dívida e investimentos. Os principais itens destas despesas foram assim
distribuídas: gastos com Educação: R$ 2.051.393.781(corresponde a 27.79% da
arrecadação de impostos); gastos com Saúde: R$ 891.036.429,00 (corresponde a
12,07% da arrecadação de impostos); despesas de pessoal: R$
3.869.585.924,00; juros e amortização da dívida: R$ 948.706.726,00 e
investimentos R$ 989.801.806,00.
O percentual de 17.5% da Receita Líquida Disponível é distribuído aos
poderes, de acordo com os seguintes critérios: Assembléia Legislativa
(3.70%); Tribunal de Contas (1.30%); Tribunal de Justiça (7.40%); Ministério
Público (3.10%) e UDESC (2.05%).
(Portal da Ilha)
Concurso Papaostra é um dos destaques da Fenaostra 2007
> Variedades – 30/09 – 19h01min
> Realizada pela Prefeitura de Florianópolis, a 9ª Fenaostra vai contar com
restaurantes servindo aos visitantes mais de 100 opções de cardápio com
frutos do mar, principalmente ostras e mexilhões.
> Rainhas e princesas também participam dos concursos do Papaostra
Num pavilhão especial, renomados chefs da cozinha internacional vão
ministrar cursos para ensinar receitas simples e saborosas para deixar o
público com "água na boca". E, em cozinhas especialmente montadas para os
concursos de gastronomia, jovens cozinheiros terão como desafio usar e
abusar da criatividade na confecção de pratos tendo a ostra como principal
ingrediente.
Nos intervalos da programação, a festa terá ainda o tradicional concurso
"Papa-Ostra" – uma competição d