A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF) é contrária à paralisação de serviços públicos essenciais definida pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) como forma de pressionar Vereadores e Prefeitura a não darem continuidade à análise do Projeto de Lei que permite a contratação de Organização Social (OS) para gerenciar o funcionamento de 10 novas creches que estão em construção em Florianópolis e da Unidade de Pronto Atendimento 24h do Continente, que já está pronta. A posição da entidade tem apoio da CDL de Florianópolis, da Acate e da Abrasel.
A greve pune justamente a população responsável pelo pagamento do salário dos servidores e configura-se uma ameaça inaceitável. Não é admissível que o morador seja prejudicado toda vez que uma proposta de mudança afeta os interesses da entidade sindical.Justamente por isso, entidades que compõem o Floripa Sustentável vão tomar medidas práticas se houver comprometimento de serviços essenciais como a coleta de resíduos sólidos.
“Enviamos correspondência aos vereadores demonstrando a importância da aprovação do projeto das Organizações Sociais. A contratação de servidores para o preenchimento dos postos e trabalho necessários para o funcionamento das estruturas é inviável por causa dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). É inadmissível, nesse cenário, deixar que equipamentos públicos fiquem ociosos e não garantam o atendimento a demandas essenciais da população”, diz o presidente da ACIF, Luciano Pinheiro.