Os medicamentos manipulados e personalizados cada vez mais fazem parte da rotina dos brasileiros. Vai longe o tempo em que os frascos individuais eram exclusividade dos medicamentos homeopáticos. Hoje, outras especialidades médicas já aderiram às fórmulas que atendem às necessidades especificas de cada paciente, com a dose certa para cada caso. Para esclarecer consumidores e profissionais de saúde sobre como são elaborados estes medicamentos, seus diferenciais e peculiaridades, foi lançada a Revista Magistral.
Coordenada pelo farmacêutico Gerson Appel, do Núcleo de Farmácias Magistrais da ACIF, a publicação traz informações sobre a função do farmacêutico magistral, na farmácia e nos laboratórios que preparam medicamentos e produtos individualizados, assim como os benefícios que estes produtos oferecem.
Quem folhear a revista, terá acesso a um modelo de como uma receita deve ser prescrita por um profissional de saúde, obedecendo princípios rigorosos da legislação. Este processo garante a compreensão do farmacêutico que recebe a receita, e de como a farmácia deve apresentar o rótulo do produto elaborado. “A publicação pode ser considerada um manual genérico para o consumidor dos produtos preparados nas farmácias e de como ele pode escolher uma farmácia com segurança”, diz Gerson Appel.
A revista também conta um pouco da história da homeopatia, mostra a importância das plantas medicinais na saúde, explica os diferenciais dos cosméticos e suas bases, e como é o passo a passo no controle de qualidade das farmácias magistrais. Além disso, explica ao consumidor – através de uma campanha do Núcleo – como descartar de forma adequada as sobras de medicamentos magistrais e suas embalagens.
Os 30 mil exemplares impressos estão sendo distribuídos nas farmácias nucleadas, em consultórios e clínicas de profissionais da saúde. Autoridades do setor magistral de todo o país também receberam exemplares, assim como os leitores da Líder Capital, que traz a revista encartada. “A Revista Magistral vem atingindo nosso objetivo de informar e potencializar o mercado magistral na Grande Florianópolis”, conclui Caroline Berti, coordenadora do Núcleo.