Inventário está em fase final e será apresentado durante o Seminário ABEOC-SC “Capacitação e Profissionalização para o Turismo de Eventos
Pela primeira vez Florianópolis – a quarta cidade brasileira mais atrativa para o turismo de eventos, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, segundo a Embratur – terá um estudo minucioso que irá revelar o seu potencial para este segmento. A Associação Brasileira de Empresas de Eventos – Santa Catarina (ABEOC-SC) está finalizando um inventário com uma série de informações que vão desde as condições de aeroportos, sistema de segurança pública, acessibilidade, hospitais e clínicas, rede hoteleira, sinalização e acessos turísticos, gastronomia, entre outros dados. O inventário será apresentado no dia 14 de junho, às 19h na Associação Catarinense de Medicina durante o Seminário ABEOC-SC “Capacitação e Profissionalização para o Turismo de Eventos.
Além de Florianópolis, a pesquisa também está sendo realizada nas cidades de Joinville, Blumenau e Chapecó, com recursos do Funturismo. “Escolhemos inicialmente estas cidades em função da estrutura aeroportuária existente, mas a nossa intenção é buscar recursos para estender este levantamento para outras cidades do Estado e criarmos um mapa para o turismo de eventos e negócios de Santa Catarina”, explica o Presidente da ABEOC-SC , Marco Aurélio Floriani.
Para se ter uma ideia do que este segmento representa hoje, a projeção é que o setor movimente R$ 4,8 bilhões este ano segundo estimativas da União Brasileira dos Promotores de Feiras (Ubrafe). O que equivale a um aumento de 37% em relação ao no passado, quando a receita gerada foi de R$ 3,5 bilhões.
*Inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www. abeocsc.org.br.
Vagas limitadas.
SOBRE O TURISMO DE EVENTOS
Os estrangeiros que vieram ao Brasil a negócios, em 2010, deixaram no país cerca de US$ 120,00 por dia. Foi o maior gasto médio per capita registrado desde 2004, início da série histórica, segundo revela o Estudo da Demanda do Turismo Internacional no Brasil divulgado pelo Ministério do Turismo. As viagens motivadas pelo lazer correspondem a 46,1% do total. Já os estrangeiros interessados em negócios, eventos e convenções foram 23,3%.
O turista de eventos gasta em média três vezes mais que o de temporada. A permanência fica entre três ou quatro dias, mas é o suficiente para injetar na economia da capital dos catarinenses mais de R$ 100 milhões anualmente.
Em eventos internacionais realizados no Brasil, o gasto médio diário do turista é de R$ 583,00. Deste total, 45% são destinados a hospedagem. De acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT), um evento internacional pode demandar serviços de mais de 50 segmentos da economia, como transporte, hospedagem, lazer, alimentação, comércio e demais serviços especializados que um evento pode demandar ou oferecer.
De acordo com a Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA) o Brasil ocupa a nona posição no ranking internacional com a realização de 275 eventos no ano passado.
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Patricia Rodrigues
Jornalista – 1058/SC
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