Para o presidente da ACIF, Sander DeMira, o sistema tributário brasileiro é perverso. “Todo o faturamento, salário ou remuneração de quase meio ano de trabalho vai para os cofres públicos. E o que é inadmissível é a falta de serviços públicos com a qualidade mínima oferecida pelos governos a seus contribuintes”, diz. Segundo DeMira, é importante também destacar que todo cidadão contribui com o pagamento dessa conta. “Falamos de quem recebe salário mínimo, dos grandes executivos, do microempreendedor individual e de grandes empresas. No país, praticamente tudo é taxado. Pagamos imposto ao comprar um artigo de luxo e ao comprar um pãozinho de trigo ou remédios”, explica.
O Impostômetro utilizado pela ACIF é o mesmo da Associação Comercial de São Paulo (ASCP), criado e mantido pelo IBPT e segue metodologia própria. Para os números de Florianópolis, é utilizado o filtro “Arrecadações por Capital”.