Coesão e estratégia, por Luiz Carlos Furtado Neves *
Conectar. Esta é a palavra de ordem no mundo corporativo. Estar em sintonia com outras idéias e pessoas alimenta uma rede de sinergia que maximiza os resultados de empresas e carreiras. Nossos contatos nos mantêm informados, dividem sucessos e nos permitem acesso rápido a possíveis soluções para as dificuldades que acometem qualquer profissional ou empresa que disputa espaço no mercado.
É fato que o sucesso atrai sucesso. E o peso do networking se reflete na premissa de que os interesses comuns auxiliam na construção do êxito de cada um. Uma ampla rede de contatos garante suporte em situações de crise e turbulências do mercado. Empresas em dificuldade contam com o case de outras como diretrizes para conquistar alto desempenho, além de proporcionar a possibilidade de negócios por meio de iniciativas diferenciadas.
Uma das oportunidades que se configuram em Florianópolis é o Congresso Empresarial Catarinense, que acontece entre os dias 12 e 14 de novembro. Iniciativa da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) e da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), o Congresso vai reunir empresários locais e nacionais para abordar um série de relevantes questões da atualidade, como sustentabilidade, competitividade, comércio exterior, franquias, dentre outras.
Em paralelo às discussões, a troca de informações e a atualização dos contatos. Ou seja, fazer negócios por meio de iniciativas diferenciadas ganha cada vez mais espaço no mundo corporativo. Estabelecer uma rede de contatos, no entanto, implica em estar aberto a novos fatores e novas pessoas.
* Presidente da Facisc
(DC, Artigos)
PORTO – O projeto do Porto Turístico Internacional de SC será tema de mesa-redonda hoje, às 19h, na Faculdade Estácio de Sá. O idealizador do Porto, empresário Ernesto São Thiago, vai participar do evento. Para ele, o Litoral de SC tem futuro no turismo náutico.
(DC, Estela Benetti)
Empresário tenta anular ação da PF
Pedido está no TRF4
O empresário Fernando Marcondes de Mattos entrou com habeas-corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, para anular toda a Operação Dríade da Polícia Federal (PF). O pedido está com o desembargador federal Paulo Afonso Brum Vaz e poderá ser julgado nos próximos dias.
O advogado Napoleão Xavier do Amarante é o autor da ação do empresário. Ele foi procurado, ontem, para comentar a tentativa de anular a operação, mas estava em viagem e não pôde atender à reportagem.
Segundo o TRF, a defesa de Marcondes argumenta a incompetência absoluta da Justiça Federal para atuar no inquérito que investiga crimes ambientais na Grande Florianópolis.
Antes de julgar o habeas-corpus, o desembargador vai analisar a investigação da PF, cujas informações foram enviadas ao TRF pela juíza da Vara Federal Ambiental, Marjôrie Cristina da Silva. A magistrada foi quem decretou a prisão temporária de Marcondes e outros 13 investigados, suspeitos de crimes ambientais, contra a administração pública e a lei de parcelamento do solo em Biguaçu.
Dono da Inplac, Marcondes foi preso porque, supostamente, teria agido para alterar o plano diretor de Biguaçu para permitir a construção de empreendimentos na região da empresa. Ele foi transferido para uma clínica em razão de problemas cardíacos e depois ganhou a liberdade ao ser beneficiado por habeas-corpus.
O inquérito da Dríade está com a PF, que recentemente ganhou mais prazo. Segundo a assessoria de comunicação da Superintendência da PF, o delegado Rafael Medeiros Rataichesck, da Delegacia de Repressão a Crimes Ambientais, tem até o dia 14 de dezembro para encerrar a investigação e enviar o inquérito à Justiça Federal.
A ampliação do prazo para concluir o inquérito foi criticada pelo advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho, defensor da empresa Proactiva, que opera o aterro sanitário de Tijuquinhas (o "lixão" de Biguaçu).
(DC, Geral)
VIDA INTELIGENTE
Prefeitura vai mudar transporte coletivo
Aconteceu hoje a primeira reunião de um grupo de trabalho, coordenado pela prefeitura de Florianópolis, para definir medidas de incentivo à utilização do transporte coletivo na cidade. A Secretaria Municipal de Transportes e o Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf) apresentaram 20 pontos que vão desde a modernização da sinalização, ampliação da oferta de ônibus, até a integração com o transporte marítimo a ser implantado. A comissão tem até a primeira quinzena de dezembro para apresentar ao prefeito mecanismos para melhorar o trânsito e o transporte urbano na cidade.
Além da Secretaria, participam dos trabalhos o sindicato dos trabalhadores e das empresas do transporte coletivo (Sintraturb e Setuf), a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Associação Empresarial da Grande Florianópolis (Aemflo), a União Florianopolitana das Associações Comunitárias (Ufeco) e a Associação Catarinense de Engenheiros (ACE).
É interessante esse trabalho. Mais interessante porque faz uma semana que terminou o processo eleitoral e já tem gente na prefeitura interessada em resolver alguns problemas crônicos da cidade – o transporte coletivo entre eles. Tomara que a comissão não fique só no oba-oba pós-eleitoral. (Blog do Carlos Damião, 3/11)