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Aprovada a lei do gerenciamento costeiro, inicia-se nova etapa do processo, a implantação dosinstrumentos de execução e registros, que compreendem o Zoneamento Ecológico Costeiro(Zeec), o Plano de Gestão da Zona Costeira, o Sistema Municipal de Informações sobre o MeioAmbiente e o Monitoramento da Qualidade Ambiental. Destes, o Zeec é fundamental, poiscorresponde ao plano diretor da ocupação dos espaços marinhos. Ele vai informar onde poderemos construir marinas, atracadouros, fazendas marinhas, enfim, como será toda aocupação do solo lindeiro ao mar. É um trabalho que irá exigir consulta a mais de 200 leis e resoluções ambientais nos âmbitos municipal, estadual e federal.

Portanto, aqueles que têm a preocupação de que foi atribuída à prefeitura a competência de regulamentar a lei, fiquem tranquilos, os técnicos não poderão fugir aos diplomas legais.O que deve nos preocupar é o tempo para a sua regulamentação, em 90 dias. Esse prazo é muito reduzido para viabilizar todos os instrumentos necessários. Há necessidade de licitarestes serviços e o edital deverá esclarecer de forma clara e objetiva o que a lei determina.

Devemos seguir o mesmo exemplo da legislação sobre o saneamento básico, cujo “projeto geral” foi licitado e, no momento, se encontra em fase de finalização.Aprovados os instrumentos citados, Florianópolis poderá se livrar da insegurança jurídica, que tantos prejuízos tem causado a nossa cidade. Devemos saudar todos os segmentos dasociedade civil que batalharam na viabilização da lei e lutar, agora, para a construção do Zoneamento Ecológico Costeiro.

O governador Luiz Henrique da Silveira assinou o edital de concorrência pública para a ontratação da empresa que vai estudar a viabilidade técnica da implantação de um metrô desuperfície na Grande Florianópolis, e formular o projeto, que deve ser apresentado no prazo de m ano. A linha inicial, numa extensão de 14 quilômetros, funcionaria entre Barreiros, em SãoJosé, e o campus da UFSC, na Trindade, na Capital. A Ponte Hercílio Luz, deixaria de ser penas o cartão-postal da Capital, e seria utilizada para a travessia do metrô entre a Ilha e oContinente. Enfim, sacode-se a letargia, e parte-se para a ação com o objetivo de implantar um istema de transporte de massas alternativo. O nosso metrô de superfície regional aindademora. Mas o primeiro passo foi dado. Finalmente.

Não se fala mais em crise. Pelo menos não no comércio. O setor se prepara para um Natal de endas excepcionais, com crescimento de até 30% sobre o desempenho do ano passado,quando a turbulência global represou o consumo. As redes varejistas já temem a falta de rodutos, como aparelhos de televisão LCD, computadores e celulares, em função da grandeprocura.

A Berlanda está antecipando sua programação de compras para minimizar a falta de produtos a véspera do Natal. O presidente da rede, Nilso Berlanda, diz que estes produtos já começama faltar e a situação tende a se agravar no final do ano.

– A televisão LCD é o presente da vez. Os computadores estão mais baratos em função da ueda do dólar. Celulares também. E se a redução do IPI for prorrogada, corremos o risco defaltar também produtos da linha branca. Mesmo assim, este deverá ser um dos melhores atais dos últimos dez anos e acredito em crescimento entre 20% e 30% – aposta.Para estocar os produtos, a Berlanda alugou um depósito extra com 5 mil metros quadradosporque o galpão normalmente utilizado, de 18 mil metros quadrados, já é insuficiente.

O diretor comercial das Lojas Koerich, Ronaldo Koerich, também estima crescimento nas endas de Natal e confirma que alguns produtos já estão em falta na rede.

– Alguns modelos de aparelhos de televisão, por exemplo, estão em falta. A redução do IPI e s juros mais baixos beneficiaram o consumidor. Diante das dificuldades deste ano, vamostentar recuperar no Natal – diz.

As lojas Colombo apostam num Natal competitivo e planejam alta de 5% nas vendas sobre 008, um ano considerado ótimo em negócios e rentabilidade, segundo o diretor de marketingda empresa, Thiago Baisch. Para enfrentar o consumo, a Colombo reforçou as encomendas.

– A crise perdeu força de forma significativa. Setembro abriu um novo humor, com alta nas vendas.

O presidente da Confederação Nacional do Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Júnior, diz que para o país, o varejo aposta em vendas até 10% superiores às de 2008,sustentadas pelo consumo das famílias das classes C, D e E, que entraram no mercado e têm demanda reprimida.

– A CNDL aconselha os comerciantes a conversarem com a indústria e a fazerem os estoques necessários para evitar a falta de produtos – alerta.

* Expectativa nacional é aumentar em 10% as vendas do comércio para o final deste ano, em relação a 2008

* Mais confiante, lojista de SC aponta até 30% de incremento das vendas, mas vê risco de estoques não estarem preparados