É alemão um dos grupos que negocia com o Costão do Santinho Resort para recapitalizar a empresa. Ontem à tarde, Peter Michael Feist (na foto, à direita), presidente da Holding Monfort para a América do Sul, esteve reunido, no Centro
Administrativo, com o secretário estadual de Articulação Internacional, Vinicius Lummertz (à esquerda). Feist estava acompanhando dos amigos Hans Donner, designer da Rede Globo, e Valéria Valenssa. Oficialmente, apenas uma
visita de cortesia. Na prática, teria tratado de alguns incentivos para a companhia tornar-se sócia do resort. Talvez até majoritária. O proprietário do Costão do Santinho, Fernando Marcondes de Mattos, segue negando a venda, mas admite que negocia com um grupo para capitalizar o resort. Estes investidores, segundo ele, são europeus. Logo, dois mais dois…
(Visor – Diário Catarinense, 6/1/2010)
Gui Pereira é o nome mais indicado, até agora, para assumir a Setur no lugar do demissionário Mário Cavallazzi. Se depender de lobby junto ao prefeito, o futuro novo papai da cidade já pode preparar o terno da posse. Homero Gomes é outro que corre por fora, também com padrinhos influentes.
(Cacau Menezes – Diário Catarinense, 6/1/2010)
ANO NOVO, PENDÊNCIAS VELHAS!
Convenhamos, quem em sã consciência acredita que o ex-secretário de Turismo de Florianópolis Mário Cavallazzi estaria em condições de pedir algo depois do escândalo da Árvore da Beira-Mar? Ele não poderia nem pedir demissão! Moralmente já era um demissionário. Mas não nos esqueçamos que esta conta também deve ser dividida com o
inquilino da Casa da Agronômica. A propósito, o cargo de prefeito da Capital está vago ou é impressão minha? Se estiver, por favor, alguém avisa o servidor eleito há dois anos que ele esqueceu de tomar posse.
(Coluna Contracapa, Marcos Espíndola – Diário Catarinense, 6/1/2010)
(Cotidiano – Notícias do Dia, 6/1/2010)
PSOL pede a saída do vice-governador
Pedido de impeachment foi protocolado ontem, dia em que Pavan assumiria o governo do Estado
No dia em que Leonel Pavan assumiria o governo de Santa Catarina, o PSOL protocolou uma representação na Assembleia Legislativa pedindo o impeachment do vice-governador. O documento baseia-se na Operação Transparência da Polícia Federal e na ação do Ministério Público, em que Pavan é acusado de corrupção ativa e passiva, violação de sigilo funcional e advocacia administrativa. De acordo com o presidente estadual do PSOL, Afrânio Boppré, embora o vice-governador esteja sendo acusado no Tribunal de Justiça, só um julgamento da Assembleia pode levar ao impeachment. O PSOL protocolou o documento amparado no artigo 343 do regimento interno da casa, que permite que qualquer cidadão possa solicitar a abertura de um processo por crime de responsabilidade.
– Estamos cumprindo nosso dever. Aqui (na Assembleia) ele responde como político – afirmou Boppré, que se disse surpreso com o silêncio de alguns parlamentares sobre o caso, inclusive os de oposição.
A partir de agora, o PSOL, que não tem nenhum deputado estadual eleito, deve começar a articulação:
– Esperamos que os deputados sejam sensíveis ao estado de indignação da população de Santa Catarina.
Por meio da assessoria, Pavan informou que não iria se manifestar sobre o pedido. O líder do PSDB na Assembleia, deputado Serafim Venzon, disse que o partido vai pedir ao presidente da casa, deputado Jorginho Mello, que também é tucano, para que acate a representação e dê encaminhamento.
– Se o impeachment não acontecer, não é porque o vice-governador não quer, mas porque a acusação não procede. Estão buscando notoriedade política em cima de um crime que não existiu – disse Venzon.
Para o presidente estadual do PSDB em exercício, Marco Tebaldi, isso seria uma perseguição política a Pavan.
Pavan não assumiu o governo do Estado ontem a pedido dele próprio. Ele informou o governador Luiz Henrique que precisava preparar a defesa e ser julgado rapidamente antes de assumir. Luiz Henrique disse ao tucano que o tempo era dele e que ele assumiria quando quisesse.
(Política – Diário Catarinense, 6/1/2010)
Água volta, mas não é para todos
Moradores de áreas altas ainda sofrem com a escassez, e Casan pede que economia continue. Aos poucos, a água vai
chegando às torneiras de algumas localidades do Norte da Ilha, em Florianópolis. A diretora-técnica da Casan, Adeliana Dalpont, disse que a água está chegando a quase todas as regiões. Alguns pontos, como casas em morros, podem estar com problema.
– O número de reclamações caiu consideravelmente. Se estávamos recebendo em média cem ligações por dia, hoje (ontem) não passou de 10. A expectativa da Casan é que não falte mais água. Adeliana explicou que, com a volta de parte dos turistas para casa, o sistema ficou menos sobrecarregado e está sendo possível armazenar água. Mas o alerta para economizar água continua.
A professora Gisele Cristine Corrêa, moradora da Vargem do Bom Jesus, depois de 10 dias de torneiras secas, comemorou, ontem, o pouco de água que chegou a sua caixa. Ela informou que um quarto dos mil litros da sua caixa foram abastecidos e que a água ainda chega com pouca pressão. A professora mora na última casa da rua, no alto de um morro. As demais residências, de acordo com ela, conseguiram encher todo o reservatório. A água também voltou na casa de Cristiane Scheermann, que mora entre Jurerê e Canasvieiras. A família Silva, que passa a temporada em Ponta das Canas, também recebeu água na manhã de ontem. Com pouca pressão. A família é proprietária de cinco apartamentos de frente para praia, dos quais três ficam alugados. No dia 30 de dezembro, preocupados com o risco de os turistas ficarem sem água na virada do ano, eles dizem ter pago R$100 para que o caminhão da Casan fosse aos apartamentos.
– Eles chegaram às 3h30min do dia 31. É claro que não ganhamos recibo. Isso é uma gorjeta, senão eles não vêm mesmo – declarou César Augusto Silva, 44 anos.
A diretora-técnica da Casan disse não conhecer nenhum caso de cobrança de água. Ela pediu para que quem pagou pelo serviço denuncie à companhia. Os cinco caminhões-pipa oferecidos pela estatal são contratados de uma outra empresa e a água não é cobrada e nem entra na fatura do consumidor. O gaúcho Paulo César Martins estava hospedado desde o dia 26 de dezembro em um dos apartamentos da família Silva. Ontem, foi embora com fotos dos banhos de balde.
– A praia é ótima, mas esse problema de água não dá para aceitar.
(Geral – Diário Catarinense, 6/1/2010)