A atual estrutura, que tem cerca de 40 metros de extensão, será demolida e será erguida uma nova ponte, com 50 metros de extensão. A nova estrutura terá seis metros de altura sobre o nível médio de água, o que permitirá a passagem de barcos pesqueiros por baixo da ponte. No novo projeto, também será retirado o pilar central, que na ponte atual prejudica o fluxo da água.
A empresa que vai executar a obra é a BTN Construtora. O contrato, no valor de R$ 2.985.408,78, também prevê serviços de terraplenagem, drenagem, sinalização e obras complementares, incluindo a demolição da estrutura existente. A ponte ainda terá passagem para pedestres e ciclovia. O Governo do Estado vai pagar R$ 2 milhões e empresários da região, por meio da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), pagarão os R$ 985,4 mil restantes.
“O aumento da altura da ponte para permitir a passagem de barcos pesqueiros elevou o preço da obra. E os empresários da região fizeram uma participação financeira voluntária que viabilizou o empreendimento. É com muita alegria que registramos essa parceria, que vai garantir uma obra estratégica, com uma estrutura bem moderna e adequada às demandas locais”, destacou o governador Raimundo Colombo.
“É uma das primeiras obras rodoviárias da cidade a serem pensadas também com o viés da inclusão do setor náutico e pesqueiro. Vamos conciliar a necessidade de recuperação rodoviária da estrutura da ponte com o ganho para a pesca. Hoje todos os pescadores da região da Lagoa, quando precisam atravessar o canal para pescar em alto-mar, têm que esperar a maré baixar para passar por baixo da ponte. Vamos também possibilitar o fluxo para a navegação de esporte e recreio”, acrescentou o prefeito Cesar Souza Júnior.
O presidente do Conselho Comunitário da Barra da Lagoa, Adanir Gonçalves, e o presidente da Colônia de Pesca da região, Ari Santana, também acompanharam o ato, destacando a importância da obra para a economia local.
O presidente do Deinfra, Paulo Meller, explicou que a execução da obra foi planejada para que não exista a necessidade de bloquear integralmente a rodovia. “Vamos fazer metade da ponte nova, deixando a ponte velha em meia pista para as pessoas circularem. E depois libera-se o trânsito nessa metade da ponte nova, e aí sim termina-se de romper a ponte velha e faz-se o restante da ponte nova. Não vamos interditar toda a rodovia, mas trabalhar com uma pista só”, afirmou.