Santa Catarina está no corredor dos tornados na América do Sul. Especialistas no assunto dizem que os estados da região Sul e Sudeste do Brasil, e de países vizinhos estão mais propensos a ocorrência desse tipo de fenômeno.
No dia 10 de junho um tornado deixou destruição nos municípios de Descanso e Belmonte no Extremo oeste do Estado. Já no dia 14 de agosto, a Defesa Civil de Santa Catarina confirmou a ocorrência de outros dois tornados no Estado. Os fenômenos atingiram as cidades de Água Doce e Ireneópolis, defesa civil destaca que Santa Catarina confirmou a ocorrência de outros dois tornados em dois municípios do meio Oeste.
O meteorologista que mora em Chapecó, explica que as condições climáticas do Grande Oeste catarinense são propensas para a formação deste tipo de fenômeno, considerado uma das ações mais severas do clima.
Segundo o meteorologista, a principal explicação sobre a formação dos tornados registrados no dia 14 de agosto, se dá por conta de um sistema de baixa pressão que foi alimentado por um fluxo de ar quente e úmido vindos da Amazônia.
“Além de uma perturbação baroclínica (oscilação da temperatura) que gerou muitas nuvens carregadas, consideradas supercélulas. Elas têm rotação e podem provocar tornados”, explica o especialista.
O meteorologista destaca ainda que os tornados que atingiram Santa Catarina na última sexta-feira são considerados de categoria F1 e F2. A Escala Fujita, que mede a intensidade dos fenômenos, vai até F5 com ventos de 510 km/h e destruição total.
“Esses fenômenos são comuns de acontecerem aqui. O Oeste é a segunda região do planeta onde mais se forma tempestades severas de toda na América do Sul, perdendo apenas para o Estados Unidos que tem grande incidência de tornados”, destacou o meteorologista.
Com isto nosso Estado tem enfrentado grandes perdas e é nesta hora que entra o contrato de seguro para garantir seu patrimônio, uma vez que todo Estado esta sendo afetado, e neste ano a grande Florianópolis foi bem castigada.
Erivaldo de Souza.