O custo de vida em Florianópolis, em outubro, teve alta de 1,34%, impactado, principalmente, pelo grupo alimentação, com aumento de 1,79%. O percentual de outubro reverte a tendência de deflação e faz com que a inflação acumulada nos dez primeiros meses do ano alcance 7,57%. “Com exceção dos serviços públicos e da alimentação fora do domicílio, todos os grupos e subgrupos pesquisados apresentaram aumentos”, afirma o coordenador da pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Hercílio Fernandes Neto.
Na alimentação, os produtos de elaboração primária tiveram alta de 4,05% no mês, acumulando 19,88% no ano. Os maiores aumentos foram os das carne suína (10,46%), moída de segunda (8,17%) e de primeira (7,86%). Já os produtos in natura apresentaram índice positivo de 3,69% em outubro, e de 8,77% no ano. Neste subgrupo, feijão preto (22,46%), batata inglesa (8,06%) e maçã (7,51%) lideraram os reajustes.
Em relação a setembro (com redução de 0,37%), o IPC de outubro teve aumento de 1,71 pontos percentuais. Já na comparação com outubro de 2007, que também apresentou uma retração (0,13%), a alta foi de 1,47 pontos percentuais. Nos últimos doze meses, a variação acumulada do custo de vida da Capital é de 9,21%.
O IPC é calculado desde 1968 pelo Instituto Técnico de Administração e Gerência (Itag/Esag) e divulgado pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif). O índice reflete a variação de preços incidentes sobre os orçamentos de famílias com rendimentos de um a 20 salários mínimos, e foi calculado com base na comparação de preços de 319 itens, coletado no período compreendido entre os dias 28 de setembro a 25 de outubro de 2008.
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