O Custo de Vida de Florianópolis registrou alta de 0,32% em maio. Pela primeira vez no ano, os alimentos também subiram (0,06%), segundo levantamento do Instituto Técnico de Administração e Gerência da ESAG. No acumulado do ano, a inflação chega a 0,29%. Nos produtos não-alimentares, nem a redução no IPI concedida à linha branca de eletrodomésticos conseguiu trazer deflação. O aumento da inflação no setor foi de 0,68%. Também tiveram alta as despesas com cuidado pessoal (6,52%) e habitação (0,64%).
(Economia – Diário Catarinense)
As vias rodantes
O ex-presidente do Ipuf Carlos Alberto Riederer escreve para discordar do diagnóstico aqui exposto na crônica Creta e Floripa, segundo o qual “a área rodante na Ilha é a mesma de 20 anos atrás”.
Riederer pede licença para lembrar o passado recente.
Seria bom refrescar a memória para o fato de que foi no ano de 2002 que a Via Expressa Sul foi aberta ao tráfego e, antes disso, o Elevado Dias Velho — aquele que faz a ligação da Expressa Sul com a Avenida Beira-Mar Norte. Lembram do tempo em que essa ligação se fazia cruzando a Avenida Paulo Fontes, perto do Mercado Público?
Lembram como era acanhada aquela ligação entre a Mauro Ramos e a Gustavo Richard, na Prainha, e que antes do túnel Antonieta de Barros todo o trânsito no rumo do sul da Ilha passava pelo José Mendes?
Quem não se lembra de que a rua Rui Barbosa, na Agronômica, tinha um trânsito de mão dupla e não dava vazão ao fluxo? O que foi resolvido com continuação da marginal da Beira-Mar, da Praça Celso Ramos até o Hospital Infantil.
Lembram como era a rótula do CIC e qual era a largura da Avenida da Saudade?
Lembram como era aquele trevo “alemão” na Telesc/Udesc?
Lembram como era a entrada da Beira-Mar Norte para a Madre Benvenuta?
Lembram que havia uma enorme favela na Via Expressa do continente, onde hoje temos vias marginais?
Foi também dada continuidade à rua Patrício Caldeira de Andrade e Almirante Tamandaré, no Continente. Uma pena que não tenha acontecido a continuidade da Via Expressa Sul, nem das obras financiadas pelo Fonplata, como a duplicação da rua Antônio Edu Vieira e a continuação da marginal da Beira-Mar Norte.
Lamentável, também, que não tenham sido ativados os estacionamentos e bicicletários junto aos terminais de ônibus, igualmente financiados pelo Fonplata. Na área do estacionamento do Terminal do Rio Tavares, a administração preferiu construir uma policlínica…
Nesse tempo foi iniciada a Beira Mar do Estreito, que já deveria estar pronta. Pode ter faltado fazer muita coisa, mas não dá para afirmar que a área rodável é a mesma de 20 anos atrás.
Riederer tem razão. Mas suas informações reminiscentes apenas comprovam que a “descontinuidade” administrativa é sempre um desastre para programas e projetos de urbanismo. Ficamos com as obras adjetivas e cosméticas. E nos faltaram aquelas do “grande pensar”, as obras “substantivas”, derivadas de planejamento de longo prazo. O problema é que, no Brasil, as obras nunca terminam. Uma ponte, um túnel, uma Via Expressa atravessam gerações, escândalos e pendengas judiciais. Ficam sempre pela metade, atropeladas pelas campanhas políticas — essas, sim, cada vez maiores e mais irresponsáveis.
(Sérgio da Costa Ramos – DC)
Termina nesta quinta prazo para acordo no transporte coletivo de Florianópolis
Sindicatos dos trabalhadores e dos empresários estão em negociação desde abril deste ano
Termina nesta quinta-feira o prazo estipulado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que funcionários e empresários do transporte coletivo de Florianópolis apresentem um acordo à Justiça.
A medida foi acertada em 25 de maio, quando o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano de Florianópolis (Sintraturb) pediu a suspensão das negociações por 10 dias.
Nesta semana, representantes do Sintraturb e do Sindicato das Empresas do Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf) tiveram conversas informais. O Setuf deve apresentar nesta quinta-feira uma proposta oficial ao Sintraturb.
Se entrarem em acordo, os sindicatos terão de encaminhar ainda hoje uma petição ao TRT. Caso não haja comunicado, o TRT intimará as partes para a comunicação. Se novamente não houver petição, o caso vai para julgamento.
Impasse no transporte coletivo
Desde abril, os sindicatos do trabalhadores e dos empresários estão em negociação, mas nenhum acordo foi firmado entre as categorias. O impasse referente a questões trabalhistas e salariais culminou em uma greve em 19 e 20 de maio.
Sem acordo e com a retirada da prefeitura da Capital das negociações, a questão foi para a Justiça. Em 25 de maio, Sintraturb e Setuf participaram da primeira audiência conciliatória no TRT.
(Diário.com)
Previsão
Existe um estudo minucioso e técnico do CREA que revela um dado preocupante e confirma a necessidade urgente de obras de infraestrutura em Florianópolis. Caso isso não acontece em 2014 haverá um colapso no trânsito da cidade. E não é lá difícil de prever.
(Paulo Alceu)
Por quê?
Criaram uma comissão formada por integrantes do Deinfra, CREA, Prefeitura de Florianópolis, e DNIT para discutir a cidade e estabelecer metas para obras viárias evitando problemas futuros. Foi dissolvida. (Paulo Alceu)
Feira espera 4 mil na Capital
Fenavid reúne 50 expositores da área de vidro e alumínio
Cerca de 4 mil visitantes são esperados entre hoje e sábado no Centrosul, na Capital, durante a 11ª edição da Feira Nacional do Vidro e Alumínio (Fenavid) e 1ª Feira do Setor de Esquadrias e Acessórios (Esquafair).
Cinquenta expositores do Brasil e de países como a China estarão presentes no evento, que é gratuito e aberto ao público, apesar de ter como perfil a troca de informações técnicas entre fabricantes e construtores.
É a terceira vez que a Fenavid acontece em SC. A primeira foi há quatro anos, em Joinville, e a última, há três anos, em Florianópolis.
Segundo o organizador do evento, Eduardo Saraiva, a escolha SC para sediar a feira deve-se à importância do Estado para o setor, sendo o local que possui um dos maiores crescimentos de consumo de vidro do país. Além disso, SC figura entre os seis primeiros estados com maior volume de negócios e geração de empreendimentos da construção civil.
Durante a Fenavid, o visitante poderá também apreciar trabalhos de artistas da região Sul, na mostra Vidro em Arte, que ocorre paralelamente à feira.
Por meio da técnica de fusing – vidros moldados sobre temperaturas em torno de 840 graus centígrados – estes profissionais criam peças para decoração, como luminárias e vasos, e ainda trabalhos inusitados, como sapatos e joias de vidro.
Para o presidente do Sindicato da Indústria de Construção Civil (Sinduscon) da Grande Florianópolis, Hélio Bairros, o evento chega para aquecer o mercado da construção civil da região, que como em todo Brasil, está retomando o crescimento após um período de desaceleração.
(Geral – Diário Catarinense)
A Moeda e a Justiça
Julgamento de recurso envolvendo o inquérito da Operação Moeda Verde pelo Tribunal Regional Federal, de Porto Alegre, deve demorar para ser concluído. A 8ª Câmara do TRF decidiu remeter a decisão para o grupo de turmas. Este grupo tem poder hierárquico entre a câmara isolada e o Tribunal Pleno. O relator, desembargador federal Luiz Fernando Penteado, julgou a câmara competente para decidir, mas foi voto vencido por dois a um. Os advogados que atuam no processo evitam previsões sobre novo julgamento. Se Luiz Penteado continuar como relator, o tempo deverá ser menor, uma vez que já conhece os autos. Ocorrendo, contudo, o sorteio de um novo relator, o prazo será mais dilatado, pois precisará de meses para estudar o caso.
A câmara do TRF entendeu que por incluir o prefeito Dário Berger, o julgamento do recurso depende de instância superior, pelo direito ao foro privilegiado.
O tribunal decidirá apenas sobre o recurso que trata da competência do inquérito federal: se a Justiça Federal ou a Justiça Estadual. A partir daí é que haverá ou não a denúncia dos 54 envolvidos. Este conflito começou em Florianópolis, entre a Procuradoria da República e a Justiça Federal. O juiz Zenildo Bodnar, da Vara Ambiental Federal, que autorizou alguns procedimentos da delegada Júlia Vergara, foi contestado pela Procuradoria da República, o que gerou confrontos e até ações judiciais em Porto Alegre.
Um advogado encontrou neste processo um novo parecer do Ministério Público Federal que atua no TRF de Porto Alegre. Tem mais de cem páginas e sustenta que não houve crime federal, e que, portanto, a ação é de competência da Justiça Estadual.
Prejuízos
Se o Tribunal Federal não decidiu sequer em que instância o inquérito policial vai tramitar – se na federal ou na estadual –, torna-se impossível fazer prognósticos sobre o julgamento.
Uma situação questionada pelos advogados e pelos meios jurídicos. Ou fica mal a Polícia Federal, pelas ações espalhafatosas durante as prisões realizadas 2007, criticadas até pelo governador Luiz Henrique, que as classificou de “pirotecnia”. Ou prejudica a imagem do Judiciário, pela lentidão dos julgados, especialmente em relação aos indiciamentos.
A sociedade clama por justiça: com a confirmação sobre a existência de delitos e de seus autores, ou pela inexistência de crimes, para que os inocentes presos e os injustiçados mereçam algum reparo moral.
A Operação Moeda Verde teve origem com denúncias de licenças ambientais supostamente irregulares concedidas para o Il Campanário, o empreendimento do Grupo Habitasul que hoje está integrado à paisagem de Jurerê Internacional.
O hotel foi concluído e já funciona há mais de sete meses. Outros projetos também citados na operação têm suas obras em andamento ou foram entregues, como já revelou o DC.
Empresários tiveram danos morais irreparáveis, além de prejuízos econômicos e de imagem. Profissionais liberais, que entraram como Pilatos no Credo, sofrem até hoje de transtornos emocionais. Famílias estão ainda abaladas com a operação. Os vereadores Juarez Silveira e Marcilio Ávila, cassados por conta da Moeda Verde, tiveram a punição revogada pela Justiça. Silveira vai, agora, exigir reparação financeira na Justiça.
Impõe-se, assim, urgente decisão judicial. Punindo os culpados, sim! E, por princípio, conferindo aos injustiçados o direito a alguma reparação pública.
Justiça tardia é a negação da Justiça.
(Coluna Moacir Pereira – Diário Catarinense)
Governo antecipa o 13º salário
Pagamento será em julho
O governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) anunciou ontem que vai antecipar, pelo sétimo ano consecutivo, 50% do 13º salário para todos os servidores públicos do Estado. Os pagamentos serão realizados nos dias 16 e 17 de julho e devem injetar R$ 138 milhões na economia de Santa Catarina.
Luiz Henrique afirmou que, apesar das duas crises pelas quais passou Santa Catarina – a ambiental, com as enchentes, e a mundial, com a recessão econômica – o governo do Estado conseguiu manter a regularidade no recolhimento mensal.
– Mesmo com queda na arrecadação por causa dos efeitos das inundações e da crise mundial, conseguimos garantir o provisionamento todos os meses. Isso nos possibilita antecipar o abono de Natal para os funcionários, como sempre temos feito – disse.
O pagamento da parcela seguirá o padrão de dois grupos vigentes no Estado. No dia 16, receberão os servidores ativos das secretarias de Segurança, da Saúde e da Educação, assim como policiais militares e bombeiros ativos, além de pensionistas especiais.
No dia 17, os pagamentos serão efetuados para os servidores ativos das demais secretarias, autarquias e fundações, os inativos de todas as secretarias, autarquias, fundações, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, funcionários da Udesc e pensionistas do Ipesc.
(DC)
Palhoça lidera
A empresa paulista de consultoria Lorenzano Marketing, que avalia o desempenho econômico de cidades brasileiras, apontou Palhoça, na Grande Florianópolis, como a cidade mais dinâmica do país em 2008.
Isto pelo fato de atrair 2,4 mil novas empresas, que geraram faturamento de R$ 10 bilhões e 10 mil empregos, segundo informações da prefeitura.
Entre os novos investimentos no município estão o complexo imobiliário do grupo Rodobens e a chegada do primeiro shopping center.
(Estela Benetti/DC)
Santa Catarina ganha blog sobre tecnologia e inovação
Referência nacional no segmento de tecnologia da informação e comunicação, o Estado catarinense acaba de ganhar um veículo que irá acompanhar as novidades no âmbito das políticas públicas de fomento ao setor, negócios e cases empresariais de sucesso do setor. É o blog Tecnologia e Inovação Santa Catarina (TISC) – www.tisc.com.br -, que completa neste dia 4 de junho um mês oficialmente no ar. A iniciativa reúne além de posts sobre tecnologia e inovação no Estado catarinense, notas via Twitter, vídeos publicados no YouTube, galeria de fotos no Flickr, entre outras ferramentas de apoio. O blog também produz coberturas online e multimídia de eventos do setor tecnológico catarinense, como foi a da 14ª edição do EDTED – Encontro de Design e Tecnologia Digital, realizado no dia 23 de maio, em Florianópolis (SC). Em breve, novas funcionalidades serão lançadas, como entrevistas e notícias em vídeo periódicos – os videocasts – e também em áudio, via podcasts.
Parcerias com entidades locais e empresas de desenvolvimento também estão sendo consolidadas. O blog já ganhou uma versão mobile com o apoio da empresa Praesto Convergence. Além disso, conta com o apoio tecnológico e planejamento digital da ZeroTrack Inteligência Digital.
"O blog TI Santa Catarina pretende ser uma vitrine desta dinâmica economia, que já é considerada em alguns municípios catarinenses como a principal atividade econômica em arrecadação de impostos", comenta Rodrigo Lóssio, jornalista e um dos editores do projeto. Lóssio atua há cinco anos com consultoria de comunicação para empresas e entidades do segmento de tecnologia em Santa Catarina. Além dele, uma equipe de jornalistas e parceiros atua no desenvolvimento e atualização do blog.
As empresas e entidades interessadas em se associar ao blog e enviar sugestões de pautas podem entrar em contato via formulário no blog: www.tisc.com.br/fale-conosco.
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