ACIF Mulher
O convite foi feito por Neiva Kieling, que coordena a Câmara da Mulher Empresária – ACIF Mulher. E o tema da palestra é Uma lição de vida. A carioca que mantém endereço em Floripa irá contar, entre outras passagens, como se tornou uma designer de interiores com reconhecimento internacional. O ingresso é um quilo de alimento não-perecível, que irá para a Creche Vó Inácia. (Juliana Wosgraus, DC)
Florianópolis tem deflação em fevereiro, de acordo com Itag
Recuo seria consequência de redução no preço de alimentos
De acordo com Hercílio Fernandes, coordenador do estudo, a deflação é resultado do recuo de 1,07% na média do preço dos alimentos.
Os hortifrutigranjeiros registraram alta de 1,65%, com destaque para a tangerina (22,35%) e laranja (21,88%); e os industrializados acompanharam o movimento, com aumento médio de 0,72%. Cerveja (inflação de 9,87%) e café solúvel (6,9%) foram as maiores variações.
Apesar disso, a média dos produtos de elaboração primária, como carnes e derivados, teve redução média de 6%, com destaque para o pernil de porco (redução de 14,05%) e para a carne de primeira (retração de 12,86%). Como esse grupo de alimentos, que inclui o leite, tem grande peso no orçamento familiar, puxou o índice geral para baixo.
O custo de vida em Florianópolis ainda acumula um aumento de 6,8% nos últimos 12 meses. Nos dois primeiros meses de 2009, a deflação acumulada é de 0,03%.
O IPC é o impacto da variação de preços nos orçamentos das famílias com rendimentos de um a 20 salários mínimos. O cálculo inclui o preço de 319 itens, divididos entre alimentares, não-alimentares, e serviços públicos e de utilidade pública. A pesquisa ocorreu entre 2 e 28 de fevereiro
(Diario.com)
As associações Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) e Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental em Santa Catarina (Abes/SC) estão questionando a legalidade do aumento de 9,77% anunciada pela Casan para a tarifa de água.
As entidades alegam que o reajuste deveria ter sido aprovado pelas cidades abastecidas pela empresa. A Casan, que atende 205 municípios catarinenses, afirma, no entanto, que manterá a majoração, em vigor desde domingo, por ser legal e estar baseado em necessidades comprovadas.
Segundo Afonso Veiga Filho, diretor da Abes/SC, a nova taxa seria ilegal porque os municípios são os concedentes dos serviços referentes à água e esgoto para a Casan. Ele explica que, de acordo com a Lei Municipal Complementar 58/00, o Executivo municipal deve ser o responsável pela fixação da tarifa e julgou arbitrária a decisão da autarquia.
– A companhia deveria apresentar tabelas de custo e aguardar um decreto do município – sustentou.
A opinião é a mesma do presidente da Acif, Dilvo Tirloni. Ele chama a atenção que, de acordo com outra lei, também municipal, mas de número 7474/07, a Casan só poderia aplicar aumento equivalente à inflação do período, que foi de cerca de 6,5%:
– Pagamos uma tarifa para remunerar os serviços, fora isso é imposto.
O advogado da Casan, Sady Becker, justifica que a Lei 58/00 é vista como inconstitucional pela autarquia por alterar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão feito entre prefeitura e governo do Estado para os serviços prestados pela Companhia. Por este contrato, acrescentou o procurador-geral da prefeitura de Florianópolis, Jaime de Souza, o Estado tem autonomia para fazer os reajustes desde que não haja lucro. (DC)