Apesar da crise ao longo do ano de 2016, o estado de Santa Catarina se manteve com as menores taxas de desemprego do Brasil, e este número continua decaindo, mostrando a força da economia e do comércio do estado. Para 2017 já conseguimos observar um cenário positivo de crescimento econômico.
No segundo trimestre de 2016, a taxa de desemprego era de 6,7%, conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), e agora no terceiro trimestre do ano já estamos na menor taxa de desocupação do país com 6,4%. Comparado ao mesmo período em 2015, onde a taxa era de 4,4%, houve um aumento.
Neste terceiro trimestre, no setor do comércio, o número de empregados caiu para 606 mil, contra 622 mil do 2º trimestre. O rendimento real médio do catarinense subiu 4,2% na comparação com o segundo trimestre do ano, mas caiu 3,6% em relação ao 3º trimestre de 2015. Em termos absolutos o valor chegou a R$ 2.149,00 no 3º trimestre de 2016, contra R$ 2.062,00 no segundo trimestre e R$ 2.230,00 no 3º trimestre do ano passado.
Apesar da forte crise que assola o Brasil, o estado mantém um desemprego em níveis moderados. Conforme o economista da Fecomércio SC, Luciano Córdova, este resultado é fruto da diversificação econômica de Santa Catarina, na qual cada região tem um mercado de atuação, o que permite maior mobilidade do emprego entre os diferentes setores.
“A queda no desemprego e o aumento da renda no terceiro trimestre de 2016 apontam para um ano de 2017 com crescimento econômico. Apesar de o desemprego ainda ser elevado e o aumento da renda pequeno, a queda da inflação, dos juros e a perspectiva de trajetória fiscal mais equilibrada para os próximos meses reativarão a economia catarinense, recuperando ainda mais o emprego e a renda”, afirma.
Apesar do desemprego ainda ser elevado e o aumento da renda ser pequeno, a queda da inflação e dos juros gera uma expectativa mais equilibrada para os próximos meses, reativando a economia catarinense.
Fonte: Fecomércio SC