Reajustes nas mensalidades escolares e nos serviços domésticos também impactaram o custo de vida na Capital, que fechou fevereiro com alta de 1,10%.
Os gastos dos florianopolitanos com alimentação novamente foram altos em fevereiro e ajudaram a elevar o custo de vida na Capital, que fechou o mês com alta 1,10%. Dos principais grupos que compõem o índice, a Alimentação registrou o maior aumento dos últimos seis meses (0,97%). Subiram os preços dos Produtos Industrializados (1,46%), com destaque para os aumentos do refrigerante cola (6,87%), óleo de soja (5,63%), milho em conserva (4,44%), refrigerante guaraná (4,15%) e água mineral (4,12%); e também produtos In Natura (0,97%), tendo as maiores alta a cenoura (12,78%), a anchova (10,01%), o chuchu (7,33%), o morango (5,36%) e a beterraba (4,93%). Os números são calculados pelo Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e divulgados pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF) desde 2007 por meio de convênio firmado entre as instituições.
O resultado de fevereiro foi 0,13 ponto percentual superior ao do mesmo mês em 2015 (que registrou 0,97%). Em comparação com o mês anterior, houve redução de 0,11 ponto percentual – janeiro teve alta de 1,21%. Já o acumulado dos últimos doze meses chegou a 10,44% e, no primeiro bimestre, a soma alcançou 2,32%. Além da Alimentação, também houve alta em Produtos Não Alimentares (0,65%) e em Outros Serviços (3,21%), este sendo impactado pelos aumentos nas mensalidades escolares (10,26%) e nos serviços domésticos (11,68%).
Os dados para o índice do mês foram coletados entre 1 e 29 de fevereiro de 2016. Confira o relatório mensal e a série histórica do IPC da Capital na página do Custo de Vida, no portal da Udesc Esag.
Sobre o índice
O Índice de Preços ao Consumidor (Custo de Vida) de Florianópolis é calculado desde 1968 pela Udesc Esag, em trabalho coordenado pelo administrador Hercílio Fernandes Neto, egresso da instituição. Reflete a variação de preços incidentes sobre os orçamentos das famílias da Capital, com base na comparação de preços de 319 itens. A relevância de cada produto para o cálculo do índice foi definida por meio de uma pesquisa de orçamento familiar, também realizada pela Udesc Esag.