Sabatina
Nesta quinta-feira será a vez do candidato Dário Berger participar da série Encontro com os Candidatos, promovida pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis. Caberá ao peemedebista responder questões a respeito da proposta de profissionalização da gestão pública elaboradas pela entidade. Já foram sabatinados os candidatos Nildomar Freire, do PT e Esperidião Amin, do PP. César Souza Júnior cancelou sua participação. O último encontro será com Ângela Albino (PCdoB), no próximo dia 25.
(Coluna Paulo Alceu)
Dário é o sabatinado da ACIF nesta semana
A série Encontro com os Candidatos, promovida pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), nesta quinta-feira (18/9) tem como convidado o prefeito licenciado Dário Berger (PMDB). A partir das 19 horas, no Hotel Morro das Pedras, Berger irá responder questões a respeito da proposta de profissionalização da gestão pública (PMF 2012), elaborada pela entidade.
Dário é o terceiro candidato à Prefeitura a participar do evento organizado pela ACIF. O primeiro foi Nildomar Freire, do PT (dia 28/8, em Canasvieiras); seguido por Esperidião Amin, do PP (4/9, em Ingleses). César Souza Júnior (DEM), que havia confirmado presença para o dia 11, na Joaquina, cancelou sua participação. O último encontro será com Ângela Albino (PCdoB), no próximo dia 25, no Continente.
No Encontro com os Candidatos, pelas regras acertadas, o concorrente tem 20 minutos para falar sobre o seu plano de governo e uma hora para responder as perguntas de empresários e especialistas que elaboraram o PMF 2012. No documento, a ACIF sugere uma nova estrutura administrativa para a cidade e também traz propostas práticas para a solução de problemas históricos do município como saneamento básico e trânsito.
(Revista MakingOf)
Sacolas
Quinze farmácias de manipulação da Capital, filiadas à Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) começaram a substituir as sacolas plásticas pelas de papel. Isso vai evitar que, nos próximos três meses, cerca de 30 mil sacolas plásticas envenenem o ambiente.
(DC, Visor)
Sabatina – O convidado desta quinta-feira da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) será Dário Berger. Na semana passada ficou um vácuo na agenda da associação: Cesar Souza Júnior havia confirmado presença, mas cancelou em cima da hora.
(AN, Claudio Prisco)
Curso
A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) está promovendo dois cursos neste mês. Durante os dias 22 e 23 de setembro, na sede da associação, será realizado o "Gestão de Marketing e Serviços". Entre os dias 22 e 26 terá início a "Oficina de Ferramentas de Gestão para Micro". Informações e inscrições pelo telefone 3224-3627.
(Notícias do Dia, Serviço)
Atentos
Nesta quinta-feira o CREA/SC promove uma exposição de idéias com os candidatos à prefeitura de Florianópolis. Serão efetuadas perguntas relacionadas a temas do segmento, desde saneamento básico até ocupação do solo e habitação. Propostas e postura de cada um dos postulantes ao comando do município serão avaliadas.
(Paulo Alceu)
Megaoperação para evitar novo blecaute
Celesc pretende afastar riscos de apagão, como o que ocorreu em 2003, afetando a rotina da Capital
A operação é calculada. A cada seis minutos o helicóptero levanta e sobrevoa a mata do Ribeirão da Ilha, um dos mais tranqüilos recantos da Ilha de Santa Catarina. Por dia são cerca de cem idas e vindas, às vezes suspensas temporariamente por causa das rajadas de vento. A aeronave iça, por vez, 320 quilos de brita e de areia. O material serve para a construção das bases que vão sustentar as torres da linha de transmissão de energia entre as subestações de Biguaçu e de Desterro.
Com isso, a Centrais Elétricas de Santa aCatarina (Celesc) espera fastar os riscos de blecaute já no próximo verão e episódios como do apagão, em 2003, que deixou Florianópolis às escuras.
Ao todo são 55 quilômetros de extensão, incluindo quatro de cabos submarinos, entre Palhoça (Ponta da Enseada) e Caiacanga-açu, Sul da Ilha. A previsão da Eletrosul é que a obra, incluída no Pacote de Aceleração do Crescimento (PAC) e orçada em R$ 172 milhões, esteja pronta em novembro.
O trabalho começou em agosto, depois da liberação dos órgãos ambientais. Com o reforço do sistema elétrico, a Ilha de Santa Catarina estará interligada ao Sistema Nacional. A estimativa é de que 1 milhão de pessoas sejam beneficiadas.
O empreendimento, explica o engenheiro Ivanildo Nunes de Albuquerque Júnior, inclui a construção de duas novas subestações (Biguaçu, no município de mesmo nome, e Desterro, no Campeche, Sul da Ilha), além da ampliação da Subestação Palhoça e a construção de duas linhas de transmissão.
– Com a conclusão da obra, a capital dos catarinense terá uma segunda linha de alimentação e os riscos de apagão estarão afastados – explica o coordenador do projeto e da obra.
Aos poucos, a população do Alto do Ribeirão vai se acostumando com o vaivém do helicóptero. E é bom que isso aconteça, brinca o também engenheiro Marco Antônio Salgueiro, gerente de divisão de construção.
– Dependendo da necessidade, teremos outra aeronave auxiliando no trabalho. O acesso por terra é muito complicado e não existe condições de carregar o material até o alto – observa Salgueiro.
Das 31 torres, 15 ficam no meio da mata
Das 31 torres da linha, 15 ficam no meio da mata. Do cabo submarino por onde chega a energia, trazida de Palhoça até o Ribeirão da Ilha, até o alto, em meio à vegetação, o vão médio é de 400 metros. No alto serão colocadas torres metálicas, o que também vai exigir operação especial da Eletrosul.
As peças terão que ser pré-montadas e também levadas por helicóptero. Nas partes mais baixas, como na área do Rio Tavares e Campeche, locais de continuidade da linha de transmissão, postes de concreto. Cada um dos 15 postes pesa 20 toneladas. Também ali, por causa da presença do lençol freático e do solo arenoso, o trabalho é redobrado: as fundações obrigam a sucção da água.
Na Subestação Desterro, que dia 6 recebeu o transformador que fará a interligação dos sistemas de 230 kV com o de 138 kV, importantes alimentações da região insular de Florianópolis com potência de 150 MVA, o ritmo dos trabalhos está acelerado. Cerca de 70 homens trabalham todos os dias da semana, inclusive sob chuva, para conseguir manter o cronograma.
(DC, Geral)
Operação da PF apura suspeitas de crime contra o meio ambiente na Grande Florianópolis
A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Dríade, para cumprir 38 mandados de busca e apreensão e 14 de prisão em municípios da Grande Florianópolis. O objetivo da ação é desarticular organizações atuantes no município de Biguaçu especializadas em crimes contra o meio ambiente, administração pública e a lei de parcelamento do solo urbano.
Os 14 mandados de prisão e 38 de busca e apreensão são cumpridos em prédios públicos e empresas particulares nos municipios de Biguaçu, Tijucas, Paulo Lopes e Florianópolis.
De acordo com a PF, a ação também é realizada na cidade de São Paulo (SP). Ao todo, 170 policiais federais foram mobilizados no cumprimento dos mandados.
Os crimes ambientais estariam sendo praticados por empresários, com o apoio de servidores públicos municipais e estaduais — alguns deles com atribuições para licenciar e fiscalizar as atividades.
As investigações identificaram indícios do envolvimento de funcionários da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) na emissão de licenças ambientais irregulares, para áreas de Marinha e nas proximidades de Unidades de Conservação Federal.
Empresas investigadas
De acordo com a Polícia Federal, a Proactiva Meio Ambiente, responsável pela administração do aterro sanitário de Biguaçu, na Grande Florianópolis, e as subcontratadas Armiplan, Coberlix e Anacon estão entre as empresas investigadas por poluição hídrica e do solo.
As investigações apontaram que o lixo estaria sendo tratado de forma inadequada, causando a poluição de rios na região e comprometendo o ecossistema marinho na baía Norte do município de Governador Celso Ramos.
O contato com materiais tóxicos e lixo hospitalar no aterro, supostamente dispostos de forma irregular, estariam causando danos aos trabalhadores que atuam no local. Há a suspeita da omissão por parte de servidores da Fatma e da Secretaria de Meio Ambiente de Biguaçu na fiscalização do aterro.
A Inplac Indústria de Plástico S.A, em Biguaçu, estaria sendo investigada por descaracterização de Áreas de Preservação Permanente (APP), pela canalização e aterro de córregos e da prática de "licenciamento parcelado" — quando o empreendimento é licenciado em fases, para que o impacto não seja levado em consideração para a expedição da licença.
A implementação de condomínios residenciais e empresariais sobre APPs, com o auxílio de servidores municipais e agentes de fiscalização da Fatma, também foram observados.
A SYD Participações e Empreendimentos / Schaefer Yatchs, empresa do setor náutico, também é investigada pela PF. A Câmara de Vereadores de Biguaçu teria alterado o zoneamento aprovado no Plano Diretor do município para permitir a instalação da indústria naval sobre área anteriormente caracterizada como de preservação permanente.
O empreendimento contaria com um licenciamento irregular expedido pela Fatma, que já havia sido contestado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama).
Os responsáveis pela empresa também teriam firmado parceria com a prefeitura para o desassoreamento da foz do Rio Biguaçu. O material dragado do leito do mar foi depositado numa área específica, que constitui a formação de um aterro hidráulico, com alteração da linha costeira, sem os necessários estudos ambientais e autorizações da União ou do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Conforme a PF, servidores públicos municipais e vereadores de Biguaçu estariam agindo em benefício de empreendedores imobiliários, com desmembramentos sucessivos de área urbana, sem observar a reserva de área verde e área institucional, com o objetivo do maior aproveitamento do espaço disponível. A prática constitui infração à lei de parcelamento do solo urbano.
Crimes
As investigações apuram a participação de empresários, servidores municipais e estaduais em crimes ambientais e de corrupção ativa e passiva e prevaricação.
As penas variam entre um e três anos de detenção para o caso de advocacia administrativa e três a seis anos de reclusão para os casos de expedição de laudo ou relatório total ou parcialmetne falso.
Dríade
As dríades, na mitologia clássica, eram divindades (ninfas) associadas à preservação do meio ambiente. Habitavam as árvores, os bosques e as montanhas. Em muitos casos, vingavam os deuses ofendidos com o desrespeito demonstrado à natureza.
DIARIO.COM.BR
Conduzidos à sede da PF na Capital
— Armelindo Ramos, da empresa Corbelix
— Fernando Marcondes de Matos, dono da Inplac
— Luiz Carlos da Rocha, funcionário da Inplac
— José Luiz Picoli, diretor da Proaciva
— Ernani da Luz Santa Ritta, gerente da Proactiva
— Régis Jean Daniel Hahn, funcionário da Proactiva em SP
— Raul Alberto Dellvalle Ferreyra, funcionário da Proactiva em SP
— Celso Kiyoshe Takeda, funcionário da Proactiva em SP
— João José Morfin Neto, secretário de Planejamento de Biguaçu
— Zeno Silveira de Souza Britto, servidor da Fatma
— Márcio Rosa, servidor da Fatma
— Newton Luiz Cascaes Pizzolatti, servidor da Fatma
— Marcio Luiz Schaefer, da SYD/Schaefer Yatchs (ainda não encontrado)
— Sandro Roberto Andretti, secretário de Meio Ambiente de Biguaçu e funcionário da Inplac
Fonte: Polícia Federal
(Diario.com)
Prisões
A Polícia Federal confirmou a prisão de 14 pessoas na execução da Operação Dríade, que mobiliza 170 agentes em vários municípios de Santa Catarina e em São Paulo.
O empresário Fernando Marcondes de Mattos foi detido pela Polícia, em função de ações executadas em Biguaçu, na Grande Florianópolis, pela indústria de plásticos, Inplac, da qual é presidente.
A prisão do empresário Márcio Luiz Schaefer, da Schaefer Yatchs, a maior indústria náutica de Santa Catarina, deu-se em decorrência de supostas irregularidades na implantação da nova unidade industrial em Biguaçu. Sua empresa funciona hoje no município de Palhoça. (Blog do Moacir Pereira)