A partir de 2 de abril de 2009 o INMETRO implementará em automóveis vendidos no Brasil a obrigatoriedade do uso de etiqueta que indica o consumo de combustível do veículo. Os veículos produzidos a partir desta data, assim como os importados, deverão ser submetidos a mais um tipo de teste de certificação pelo INMETRO.
Uma classificação de eficiência energética, semelhante aos já encontrados nos eletrodomésticos novos, deverá acompanhar quase todos os modelos “zero quilômetro” do país.
O programa que será regido pela norma NBR 7024 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) estipula que 50% da frota de cada montadora deverá ser etiquetada. Os fabricantes afiliados à ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e ABEIVA (Associação Brasileira de Empresas Importadoras de Veículos Automotivos) terão de submeter todos os veículos à testes de consumo, que serão realizados em laboratório simulando condições reais de uso. Ainda conforme a nova norma, os veículos serão divididos em categorias para a avaliação:
Quatro categorias, conforme o porte do carro:
1. Subcompacto
2. Compacto
3. Médio
4. Grande
E mais quatro categorias, conforme o uso do veículo:
1. Esportivo
2. Fora-de-estrada
3. Comercial Leve
4. Comercial derivado de carro de passeio
A etiqueta deve ser semelhante às que já são utilizadas no Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) realizado pelo CONPET em outros pordutos e, entre outras informações, indicará a classificação do veículo conforme a sua eficiência energética: A – mais econômico, até E – mais beberrão.
Atualmente, a etiqueta do PBE contém, além da classificação do produto quanto à eficiência energética, outras informações como marca e modelo, valor do consumo de energia (eletricidade ou gás) ou do rendimento energético (%), e algumas especificações técnicas. Agora chegou a vez dos carros, uns dos maiores vilões poluidores do planeta.
Fonte: MOTOR S/A