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A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF) será sede, quinta e sexta-feira (26 e 27) desta semana, da 1ª Oficina do Projeto de Gestão dos 65 Destinos Indutores, realizado pelo Ministério do Turismo (Mtur) com a coordenação do Instituto Marca Brasil. No encontro, que reúne representantes das três esferas do poder público – município, Estado e União – e trade turístico, deve ser apontado um diagnóstico em relação às principais necessidades da Capital catarinense, com o estabelecimento das prioridades de ação. “É importante destacar que o MTur utiliza essa ferramenta para definir quais projetos podem ser incluídos, inclusive por meio de emendas, em seu orçamento”, afirma o diretor de Turismo da ACIF, Ernesto São Thiago.
Entre outros, três tópicos devem nortear a discussão: infraestrutura, capacitação e treinamento e marketing interno e externo. No primeiro caso, conforme São Thiago, os temas prioritários são os acessos à cidade e o saneamento. Ele aponta que é preciso garantir verbas federais para o novo aeroporto e para a duplicação da BR-101 Sul, criar condições para implantação de um porto turístico internacional e assegurar a coleta e tratamento de 100% do esgoto sanitário. "Esses temas são considerados ‘de base`, isto é, envolvem não somente o turismo, mas tem relação direta com a questão e, por isso, há programas no MTur para a realização de projetos e obras como essas, vitais para Florianópolis e região”, explica. Dos 65 Destinos Indutores do Brasil definidos pelo Ministério, três estão em Santa Catarina – além da Capital, constam Balneário Camboriú e São Joaquim. O projeto prevê que estas cidades devem servir de modelo para o desenvolvimento turístico-regional, com as experiências bem-sucedidas devendo ser multiplicadas para os municípios "induzidos" em seus entornos.