O ex-presidente da ACIF, Armando Luiz Gonzaga, participou da Rio+20 como um dos defensores do projeto Barcos do Brasil. Santa Catarina, em especial Florianópolis, por sua forte relação com o mar, abraça a causa. A iniciativa, promovida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), visa a preservação e a valorização das embarcações tradicionais brasileiras.
O Brasil tem uma das maiores diversidade de embarcações do planeta. São 200 tipos diferentes de jangadas, canoas e barcos, construídos com técnicas antigas de várias origens, acumuladas ao longo do tempo e trazidas ao país pelos povos que aqui se estabeleceram para formar a população brasileira. Este importante segmento, ainda pouco conhecido, é um dos mais ameaçados do nosso patrimônio cultural. Para preservá-lo, o governo criou há quatro anos o projeto Barcos do Brasil, que reúne oito ministérios e tem o apoio da Unesco.
Além do significado para a cultura do país, também deve ser destacada a importância desse setor para o desenvolvimento sócio-econômico, tanto na indústria pesqueira como no transporte de cargas e passageiros.