A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), parceira do Governo do Estado na construção da nova ponte no Canal da Barra da Lagoa, montou um grupo de trabalho específico para acompanhar o andamento das obras da estrutura, iniciadas em julho deste ano. Em visita técnica realizada nesta terça-feira (4), representantes do GT da ACIF estiveram no local, acompanhados de engenheiros do Deinfra e da empreiteira que está executando a obra.
Segundo Gabriel Damiani, coordenador do GT e diretor da Regional Lagoa da Conceição da entidade, 20% da obra foi concluída e metade das fundações estão prontas, mas neste momento o trabalho está parado. “O cronograma até agora foi cumprido, mas nos últimos dias a FATMA embargou a obra em função de questionamentos ambientais feitos pelo Ministério Público”, diz. De acordo com Damiani, a ACIF também está monitorando esta situação. “Tivemos informações de que o Deinfra já respondeu as dúvidas do Ministério Público e espera retomar a obra na próxima semana. Aguardamos o desenrolar desta questão e vamos cobrar para que a ponte seja finalizada dentro do prazo estabelecido, que é de julho de 2015”, completa.
O Grupo de Trabalho fará visitas periódicas ao canteiro de obras a cada dois meses.
A nova ponte do Canal da Barra da Lagoa
A obra é resultado de uma parceria entre Governo do Estado e ACIF. Inicialmente a ponte seria reformada, mas a mobilização de empresários e moradores da região resultou em uma nova e maior estrutura, que permitirá a passagem de barcos pesqueiros por baixo da ponte. O prazo para conclusão das obras é de um ano e o investimento é de cerca de R$ 3 milhões.
A antiga ponte, que tem cerca de 40 metros de extensão, será demolida e dará lugar a uma nova, com 50 metros de extensão e seis metros de altura sobre o nível médio de água. Pelo projeto, também será retirado o pilar central, que prejudicava o fluxo da água. A ponte ainda terá passagem para pedestres e ciclovia.
A empresa que executa a obra é a BTN Construtora. O contrato também prevê serviços de terraplenagem, drenagem, sinalização e obras complementares, incluindo a demolição da estrutura existente.