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E agora, José?
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28 de março de 2020

E agora, José?

 

A última semana foi um ponto de inflexão na coronacrise. Embora ainda estejamos distantes de encontrar uma solução definitiva, a percepção das pessoas sobre a situação começou a mudar, uma vez que começamos a colher os primeiros resultados do início do lockdown – que são inquietantes.

Por exemplo, 3,3 milhões de pessoas ficaram desempregadas nos Estados Unidos na semana passada segundo a BBC. Pensando no contexto local, uma pesquisa realizada pela Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF) entre os dias 19 e 21 de março apontam que 56% das empresas da Grande Florianópolis registraram queda de mais de 50% no faturamento; outras 24% tiveram o faturamento reduzido em mais de 20%.

Nesse sentido, o artigo de Thomas Friedman para o New York Times e o editorial do Wall Street Journal publicados nos dias 22 e 19 respectivamente foram cruciais para a inflexão, pois alertaram de forma didática as consequências de um eclipse econômico. Para tanto, os dois artigos demonstraram que o cataclisma econômico também é nocivo à saúde pública. Ou seja, não estamos usando pesos diferentes para medidas diferentes, não se trata de dólares contra vidas; pandemia e crise econômica são sobre vidas.

Para corroborar com isso, cabe destacar uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) que aponta que “aumento de 1% no desemprego dos homens eleva a taxa de homicídios em 1,8%”, publicada em 2019. Sendo assim: cuidar da vida das pessoas significa remediar tanto a pandemia quanto a crise econômica.

Com essas novas informações, o debate público foi deslocado para a necessidade de se estabelecer um plano robusto para enfrentar a crise. Não sobre “pandemia ou economia” – um plano robusto deve contemplar os dois. Sem isolamento, teremos fatalidades pela incapacidade de absorção do sistema de saúde; com isolamento, teremos fatalidades decorrentes do empobrecimento sistemático da população.

Assim, as autoridades começaram a ser pressionadas, já que a solução “isolamento agora, depois a gente vê o resto” não tranquiliza ninguém. O Governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, tomou a dianteira na quinta-feira (26) e apresentou um plano de mitigação do isolamento a partir de 30/3. Já o Prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, assumiu postura mais retraída e manteve todos os efeitos do isolamento até, pelo menos, o dia 8/4.

Ambos receberam tanto elogios quanto críticas, que podem ser discutidos em outro momento. Está claro que tanto o prefeito quanto o governador estão trabalhando para remediar os problemas da forma que lhes está ao alcance, o que vai agradar determinados grupos e desagradar outros.

No entanto, os posicionamentos divergentes das duas autoridades passam por um erro fundamental e comum: os planos parecem estar incompletos. Todo planejamento estratégico passa por mapear quais são nossas forças e fraquezas, como elas se relacionam com as oportunidades e ameaças. Quais são as armas que temos à disposição no combate da COVID-19? Quantos leitos à nossa disposição nós temos? Quantos conseguimos construir por semana?

Não só isso, quais são os cenários possíveis? Nenhuma das duas respostas apresentou os possíveis cenários, suas causas e planos de reação! o que faremos se a taxa de crescimento da contaminação for de 30% ao dia? E se for 70%? 100%?
Somente assim saberemos o que deve ser feito e quando – porque saberemos seus porquês. Tanto o plano de Moisés quanto o de Loureiro são insuficientes neste sentido. A proposta estadual é monolítica e trabalha um cenário único – mas e se suas hipóteses falharem, o que será de nós?

Já a municipal não esclarece os possíveis cenários, pois aguarda a chegada dos testes encomendados – mas e agora, José? Quantos quebrarão com o isolamento? Não só isso, e depois do dia 6? Quantos testes precisaremos aplicar em quantos dias para vermos alguma saída? Não poderíamos vislumbrar as possibilidades desde já para depois simplesmente executá-las.

A importância de esclarecer todos esses pontos é porque somente assim as autoridades encontrarão não só a colaboração, mas sobretudo o suporte para executar seus planos. Foi assim quando explicaram sobre a urgência de se achatar a curva de contágio: com pouca resistência a população se recolheu ao isolamento. Não será diferente com os próximos capítulos desta crise.

Dessa forma, resta o apelo por planos mais robustos e esclarecimento. Assim que forem colocados todos os pingos nos is, assim que as principais lacunas forem endereçadas e assim que isso for comunicado com clareza, é certo que haverá energia e coesão para enfrentar tanto a COVID-19 quanto a crise econômica.

 

Pedro Tavares Fernandes

Associado  e  Voluntário ACIF  na área de  Conteúdo e Opinião

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