Você sabe qual o momento certo de migrar de microempreendedor individual para Simples Nacional? Conhece as implicações e especificidades de cada uma das possibilidades? Muitos empreendedores têm dúvidas na hora de escolher entre MEI ou Simples Nacional.
O Microempreendedor Individual (MEI) e o Simples Nacional são duas formas de enquadramento para facilitar a vida dos pequenos empresários no Brasil. Mesmo que os MEIs sejam optantes pelo Simples Nacional, esse tipo de empresa possui regras tributárias específicas.
Confira neste texto as questões que envolvem a escolha pelo MEI ou Simples Nacional, as distinções entre cada um e dicas para definir a melhor opção para o seu negócio.
Diferenças entre MEI ou Simples Nacional
Enquanto o MEI é mais indicado para empreendedores individuais e autônomos com baixo faturamento, o Simples Nacional é uma opção para micro e pequenas empresas que buscam simplificar o pagamento de tributos e enfrentar menos complexidades fiscais.
O MEI é uma opção voltada para empreendedores individuais que faturam até R$ 81 mil por ano. Essa modalidade simplificada de formalização oferece uma carga tributária reduzida, com o pagamento de um valor fixo mensal que engloba Imposto de Renda, INSS e outros tributos. Além disso, o MEI é isento de outras obrigações fiscais, o que facilita a gestão para quem está começando.
Já o Simples Nacional é um regime tributário destinado a micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. O Simples oferece a vantagem de unificar o recolhimento tributos, como IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, CPP, IPI, ICMS, ISS e INSS, em uma única guia, simplificando a burocracia e reduzindo os custos operacionais. No entanto, as alíquotas podem variar de acordo com a atividade e o faturamento da empresa – indo de 4% a 33% sobre o valor bruto faturado.
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Quando migrar de MEI para Simples Nacional?
A decisão de migrar de MEI para o Simples Nacional é um passo importante para o crescimento do seu negócio. Existem alguns sinais e critérios que podem indicar que é o momento adequado para realizar essa transição.
De maneira prática, a migração de MEI para Simples Nacional é aconselhada quando o faturamento ultrapassa o limite estabelecido, em situações em que a natureza da atividade não se enquadra no MEI, ou nos casos em que a gestão tributária torna-se mais complexa. Confira mais detalhes sobre cada aspecto:
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Faturamento anual
Primeiramente, é essencial avaliar o faturamento anual do seu empreendimento. O MEI é destinado a microempreendedores individuais com faturamento de até R$ 81 mil por ano. Se o seu negócio está crescendo e ultrapassando esse limite, é hora de migrar para o Simples Nacional.
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Natureza do negócio
Algumas atividades não são permitidas no MEI e demandam a mudança para uma categoria mais adequada, como o Simples Nacional. É preciso verificar que sua atividade está de acordo com as permissões do MEI antes de tomar a decisão de migrar.
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Tributação
A complexidade tributária também pode ser um fator determinante. Se o seu negócio está se tornando mais complexo e as obrigações fiscais estão aumentando, o Simples Nacional oferece uma gestão tributária mais simplificada, consolidando o pagamento de vários impostos em uma única guia.
Conclusão
Como vimos, existem diversas diferenças entre optar por MEI ou Simples Nacional. É preciso entender qual o seu momento como empreendedor, escolhendo aquela que melhor se encaixa no seu perfil.
Por isso, é importante trocar ideias e aprendizados com outros empresários que, assim como você, podem ter dúvidas sobre a melhor opção. A ACIF conta com capacitações e muito networking para que empreendedores possam se aprimorar e buscar as melhores soluções para os seus negócios.
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