A Federação das Associações Empresarias de Santa Catarina (Facisc) divulgou na quinta-feira, dia 17 de agosto, que a taxa de desemprego no país fechou em 11,3% no segundo trimestre de 2016, e Santa Catarina fechou com a menor taxa do país com 6,7%.
Mas, isso não fator para ficarmos despreocupados, o resultado da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar Contínua (PNAD-C) do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indica que este é o maior índice alcançado historicamente neste semestre.
O presidente da FACISC, Ernesto João Reck, avaliou este momento: “Estamos vivendo um período em que atividade econômica se reduz desde meados de 2014 e o reflexo direto desse fator se dá com o desemprego chegando a patamares como esses hoje relevado”.
Outro ponto relevante para a indústria, citado pelo vice-presidente André Gaidzinki, é que os indicadores mais recentes em todos os setores da economia são de redução, só em Santa Catarina recuou -6,1 % no primeiro semestre, no comércio -8,7%, no setor de serviços -0,4% e o turismo -1,1%.
“Como resultado dessas quedas generalizadas são demissões massivas como temos presenciado”, destacou Gaidzinski, e continuou “É bom lembrar que Santa Catarina ainda tem a menor taxa de desemprego do Brasil, fatores esses que auxiliam a diminuir impactos severos da crise sobre Santa Catarina”.
O número de desempregados no país é de 11,589 milhões de pessoas e no estado de Santa Catarina esse número já alcança 242 mil pessoas.